Juliana de Almeida Cezar Machado prestou depoimento na tarde desta terça-feira (6), na 4ª DP (Praça da República). Ela é investigada por injúria, lesão corporal e ameaçaMarcos Porto/ Agência O Dia
Rio - A psicóloga Juliana de Almeida Cézar Machado, filmada ofendendo e agredindo funcionários de um restaurante do Museu do Amanhã, chegou por volta das 13h10 desta terça-feira (6), na 4ª DP (Praça da República), para prestar depoimento. Juliana responde por injúria homofóbica, lesão corporal e ameaça contra a chef do estabelecimento e o auxiliar de cozinha. O caso aconteceu no dia 29 de maio, no restaurante Casa do Saulo.
Assim que chegou à distrital, acompanhada de um advogado, ela entrou apressada para a sala de depoimento e não falou com a imprensa.
Segundo os dois funcionários do restaurante, eles sofreram ferimentos, além de serem alvos de ofensas homofóbicas por parte da agressora. No vídeo, Juliana se intitula desembargadora - mas na verdade é psicóloga - para tentar intimidar as pessoas. "Eu vou denunciar essa p.... Eu sou desembargadora, sua p... e vou trazer a polícia aqui pra fechar essa m... Eu sou desembargadora. Você está f... Seu v... Você é sapatão. Sua sapatão de m...", gritou a mulher no vídeo, tentando intimidar a chef Isabela Duarte.
De acordo com a chef, desde a chegada ao restaurante Juliana já estava discutindo com os pais. Quando os ânimos se exaltaram, os funcionários tentaram retirá-la do estabelecimento. A chef diz ter ficado ferida no braço ao tentar impedir que outros clientes fossem machucados. O auxiliar de cozinha da chef também foi agredido com um tapa no rosto.
Veja o vídeo na íntegra:
Psicóloga que agrediu funcionários no Museu do Amanhã vai responder por injúria homofóbica, lesão corporal e ameaça.
— Jornal O Dia (@jornalodia) May 30, 2023
Saiba mais sobre o caso: https://t.co/fCPQMsW92x#MuseudoAmanhã #ODia pic.twitter.com/Hlwtkad2z6
O caso foi registrado inicialmente como lesão corporal. No entanto, o registro foi revisto e a Polícia Civil informou que instaurou inquérito para apurar os crimes de injúria homofóbica, lesão corporal e ameaça. Os envolvidos e testemunhas estão sendo ouvidos e agentes realizam outras diligências para esclarecer os fatos.
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