Max Ângelo dos Santos e Viviane Maria Souza, agredidos em São Conrado, saindo da 15° DP, na Gávea, com sues advogados Joab Gama e Priscisny Souza. Nesta Quarta-Feira (07/06).Cléber Mendes/Agência O Dia
"Viemos conversar com o responsável pelas investigações, não diretamente com a delegada. O processo não está parado, está em análise de uma documentação nova que foi juntada, ainda não podemos falar sobre o conteúdo dessa documentação. A delegada achou por bem transformar a investigação em sigilosa, ainda não sabemos o motivo, então agora é só aguardar a análise desta nova documentação para que seja relatada e enviada à justiça o quanto antes", explica Joab Gama.
Max diz que é impossível esquecer tudo o que aconteceu, mas que continua trabalhando todos os dias de cabeça erguida e, segundo ele, ainda recebe mensagens de apoio e carinho das pessoas. "Minha vida está andando, graças a Deus. Agora é esperar os desdobramentos e a gente obter a justiça necessária para um assunto que é tão sério e tão complexo", afirma.
Viviane relatou sobre a vida pós-agressão e prisão - contra ela havia um mandado de prisão que estava em aberto por tráfico de drogas, expedido pela Justiça de São Paulo, em 2016.
O caso
O crime aconteceu no domingo de páscoa, no dia 9 de abril, depois que Sandra teria se revoltado com a presença de entregadores sentados na porta de uma loja, na Estrada da Gávea, próximo ao número 847, em São Conrado.
De acordo com os entregadores, a mulher passeava com o cachorro e, ao se deparar com o grupo, cuspiu no chão e seguiu andando com o animal. Ao voltar, Viviane questionou o motivo da raiva da ex-atleta de vôlei, que se alterou e passou a ofender e agredir os entregadores.
Max Ângelo dos Santos, uma das vítimas, foi chamado de marginal e preto. Sandra também o agrediu com socos e com a guia de uma coleira de cachorro.
De acordo com a 15ª DP (Gávea), que responde pelo caso, os envolvidos prestaram depoimento e a investigação segue em andamento. Entre eles, a própria autora das agressões, Sandra Mathias. Indiciada por lesão corporal e injúria simples, ela foi uma das últimas pessoas a prestar depoimento no dia 17 de abril, seis dias após ter sido intimada. No momento, a ausência foi justificada com a apresentação de atestado.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.