Publicado 30/06/2023 20:06 | Atualizado 30/06/2023 20:38
Rio - A soldado da Polícia Militar Rhaillayne Oliveira de Mello, de 30 anos, acusada pela morte da própria irmã Rhayna Mello, de 23, foi expulsa da corporação na terça-feira passada (27), após conclusão de Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD). O caso aconteceu em julho do ano passado no bairro Camarão, em São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio.
A decisão da corporação contra a permanência de Rhaillayne no quadro foi publicado no boletim interno da corporação. A PM foi presa em julho do ano passado pela morte da irmã, mas acabou sendo liberada no último mês de março para responder em liberdade pelo crime de homicídio duplamente qualificado.
A decisão da corporação contra a permanência de Rhaillayne no quadro foi publicado no boletim interno da corporação. A PM foi presa em julho do ano passado pela morte da irmã, mas acabou sendo liberada no último mês de março para responder em liberdade pelo crime de homicídio duplamente qualificado.
![Rhaillayne de Oliveira de Mello sacou o revólver para a irmã, Rhayana, em um posto de combustíveis localizado no bairro Camarão - Fotos de Sandro Vox](https://odia.ig.com.br/_midias/jpg/2022/07/02/whatsapp_image_2022_07_02_at_14_09_18-25686038.jpeg)
Os advogados tentaram evitar a exclusão da soldado alegando a necessidade de uma perícia psicopatológica, mas o resultado do exame não identificou nenhum sinal de doença mental. Na decisão do PAD, os policiais da comissão responsável pelo julgamento disseram que a policial não optou pela conduda correta ao sacar sua arma de fogo e atirar contra a irmã.
De acordo com investigações, Rhaillayne e Rhayana tiveram uma discussão dentro de um posto de combustíveis, na Rua Doutor Francisco Portela, e a agente atirou contra a vítima.
A prisão dela foi feita, inclusive, pelo próprio companheiro, que também é policial. Ao perceber o que tinha ocorrido, ele deu voz de prisão para a mulher e a conduziu até uma delegacia. Na época a arma usada pela soldado foi apreendida e a Corregedoria Geral da Corporação acompanhou o caso. Rhaillayne era lotada no 7º BPM (São Gonçalo).
Em abril deste ano, chegou a ser levantada a possibilidade de que ela voltasse a atuar no BPM em trabalhos internos. A situação aconteceu logo após a revogação da prisão preventiva da PM pela 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, o que não ocorreu em virtude do processo disciplinar. Antes de entrar para a PM, Rhaillayne já havia sido reprovada no concurso da corporação.
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