A PM Rhaillayne de Mello (esq) teve a prisão preventiva revogada após julgamento sobre homicídio qualificado que a militar cometeu contra a irmã (dir)Divulgação / Redes sociais

Rio - Rhaillayne Oliveira de Mello, soldado da PM que foi presa em julho do ano passado após matar a irmã, teve a prisão preventiva revogada pela 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, no final do mês passado. A juíza Juliana Krykhtine entendeu que não há motivo concreto para manter a prisão da mulher. 
Ainda de acordo com a decisão da 4ª Vara Criminal, apesar da proibição de exercer atividades na rua, Rhaillayne está liberada para realizar trabalhos internos. 
Segundo o Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ), a ré terá de cumprir medidas cautelares, como comparecer uma vez por mês em juízo, fazer tratamento psicológico e não frequentar bares ou lugares que tenham bebidas alcoólicas. Ela também está proibida de possuir arma de fogo.
Rhaillayne estava presa na Unidade Prisional da PM, em Niterói. Em nota, a Polícia Militar informou que o alvará de soltura foi recebido pela corporação e será cumprido. Além disso, a mulher responde a um Processo Administrativo Disciplinar interno.
Relembre o caso
A soldado da PM Rhaillayne de Oliveira de Mello atirou contra a irmã Rhayana Mello, em julho do ano passado, após uma discussão em um posto de gasolina, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio. O Corpo de Bombeiros foi acionado para o local, mas já encontrou Rhayana, de 23 anos, sem vida.
O marido da militar, que também é policial, esteve no local e, ao se deparar com a cunhada morta, deu voz de prisão em flagrante à esposa. Na época a arma usada pela soldado foi apreendida e a Corregedoria Geral da Corporação acompanhou o caso.
*Reportagem do estagiário Leonardo Marchetti, sob supervisão de Iuri Corsini