Pamela e Lorranny foram presas em flagrantes por lesão corporal seguida de morteReprodução / Redes Sociais
Pamela Viana Cardoso de Sousa e Lorranny Beatriz Cosme foram presas em flagrante por lesão corporal seguida de morte. O menino chegou na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Del Castilho, em parada cardiorrespiratória e apresentava diversas lesões pelo corpo, que apontava a possibilidade de espancamento.
Na decisão, o juiz afirmou que "há provas da existência do crime e indícios suficientes de autoria, tendo em vista os depoimentos das testemunhas em sede policial, bem como Guia de Remoção de Cadáver".
Foi determinado, ainda, que o Conselho Tutelar se pronuncie sobre a situação. O juiz questionou se o órgão chegou a receber denúncias sobre possíveis maus-tratos envolvendo o menino.
Pamela e Lorranny foram levadas para a 21ª DP (Bonsucesso), onde o caso foi registrado. De acordo com a Polícia Civil, a investigação segue em andamento para esclarecimento dos fatos.
Ao DIA, uma amiga das jovens, que não quis se identificar, afirmou que nunca viu nenhuma das duas agredindo a criança. "Os vizinhos também não ouviam nada, todo mundo trabalhava. A gente só via os machucados e elas davam as versões delas do que aconteceu, dizendo que ele tinha caído ou coisas do tipo", disse.
Segundo ela, a vizinha que ajudou no socorro do menino ficou assustada quando a médica da unidade relatou a possibilidade de espancamento. "A Lorranny chamou uma amiga nossa e pediu ajuda. Essa amiga viu o estado do menino e o levaram para o hospital. Chegando lá, a médica viu marcas de machucado. E realmente tinha, mas como elas moram em um lugar que tem muito mato, a gente acreditava nas histórias que elas contavam", disse. Lorranny, Pamela e o menino moravam na localidade conhecida como Matinha, no Complexo do Alemão.
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