Morro da Mangueira vai ganhar projeto que visa preservar história da comunidadeArquivo / O Dia
Morro da Mangueira ganhará museu a céu aberto
Objetivo é preservar pontos históricos da comunidade e da Estação Primeira
Rio - A comunidade da Mangueira, na Zona Norte, ganhará um museu a céu aberto. A inauguração será nas próximas semanas. A iniciativa, promovida pela diretoria da agremiação e o Instituto Mangueira Esperança, tem o objetivo de preservar pontos importantes dos 95 anos de história da Verde e Rosa.
O Museu a Céu Aberto do Samba (Mucéu) mapeou 20 locais históricos, como a Escola Municipal Humberto de Campos, primeira unidade pública de ensino construída e inaugurada em favela no Brasil, ainda em atividade no mesmo prédio.
Outro destaque é a casa de Carlos Cachaça, compositor, ex-presidente de honra e um dos fundadores da agremiação. A primeira sede da escola e a casa da lendária Tia Fé também fazem parte do circuito, que terá, ainda, uma seção digital, permitindo o acesso de visitantes de todo o mundo.
O projeto tem a proposta de transformar as vielas do Morro de Mangueira em um polo de preservação e de valorização da memória da comunidade. Ainda de acordo com os organizadores, em breve, terá início um curso para capacitar jovens moradores, de 14 a 18 anos, formando guias de turismo para atuar durante os passeios pelo Museu.
Berço de poetas e canções imortais
Segunda maior campeã do Carnaval carioca, a Mangueira sempre foi um grande celeiro de compositores. Cartola, Nelson Cavaquinho, Jamelão, Xangô, Padeirinho, Nelson Sargento, Babaú, Leci Brandão e muitos outros são alguns dos nomes que ajudaram a construir a rica história da agremiação.
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