Ednalda Maria, mãe de Suede, ao lado dos filhos, irmãos do modelo, Hugo de Oliveira e Natane de OliveiraCleber Mendes/Agência O Dia
"Se tivesse um guarda-corpo, se tivesse um corrimão, talvez ele não tivesse morrido. Poderia ter caído, mas isso não aconteceria como aconteceu. Acho que faltou estrutura de segurança", argumentou a mãe.
Ainda segundo ela, Suede costumava sair para beber com amigos, mas sempre voltava para casa no dia seguinte: "Meu filho era jovem, gostava de se divertir, saía final de semana e voltava para casa. Tinha o trabalho dele e estudava. Trabalhou comigo até fazer sua formação. Foi modelo. É um absurdo as pessoas venderem bebida no local onde não tem segurança", comentou Ednalda.
A irmã de Suede, Natane de Oliveira, criticou a demora do estabelecimento para contatar a família. O modelo caiu do 3º piso da boate Street Lapa, na Avenida Gomes Freire, na madrugada da última terça-feira.
"O gerente da boate só entrou em contato com a gente a partir das 11h da manhã do outro dia. Ele deu entrada na emergência às 4h da manhã, mas só fomos avisados pela manhã. A única coisa que ele fez foi ligar para a gente e dizer que meu irmão caiu. Pediu também que fossemos lá para saber qual o estado de saúde dele", comentou.
Em nota, emitida na data do incidente, a boate Street Lapa negou que houvessem problemas estruturais no estabelecimento. "Nossa boate está apta ao funcionamento, com todas as licenças e liberações em dia", diz trecho da nota.
O caso é investigado pela Polícia Civil através da 5ª DP (Mem de Sá). "Diligências estão em andamento para apurar as circunstâncias da morte", comunicou.
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