Movimentação na Praia do Flamengo. Nesta Segunda-feira. (15).Reginaldo Pimenta / Agencia O Dia
No ano passado, durante o mesmo período, a média ficou em apenas 19%, bem abaixo do padrão nacional de segurança do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), que pede uma taxa de 80% ou mais.
Em julho o Inea divulgou um levantamento indicando a redução de 92% de poluição da Praia do Flamengo em cinco anos. O estudo comparou os resultados dos meses de maio e junho de 2018 e de 2023.
Uma praia considerada balneável deve respeitar o limite de 1000 NMP/100 ml, exigido pelo Conama. Em 2018, a média dos meses de maio e junho na Praia do Flamengo registrou a concentração de 2.700, enquanto em 2023, esse número reduziu para 215, muito abaixo do exigido pelo Conselho.
Fatores ambientais — como chuva, vento e temperatura — podem influenciar nos resultados positivos da qualidade da água, bem como as intervenções em prol do saneamento e de recuperação ambiental realizadas pelo Governo do Rio de Janeiro.
"Podemos dizer que o desvio do Rio Carioca, que escoava para a Praia do Flamengo e que agora foi desviado para o interceptor oceânico, influenciou nos resultados de balneabilidade. Apenas essa intervenção realizada pelas concessionárias fez com que fosse evitado o despejo de 20 milhões de litros de água contaminada diretamente na praia", disse o vice-governador e secretário Estadual do Ambiente e Sustentabilidade (Seas), Thiago Pampolha.
Banhistas aproveitam a água limpa
No fim de semana passado, cariocas aproveitaram os dias de sol para dar um mergulho e aproveitar a região. A possibilidade de poder mergulhar na Praia do Flamengo, somada ao inverno carioca, regado a sol e calor, fez com que o local ficasse lotado. Para alguns, as águas se tornaram até convidativas depois de se tornarem próprias para banho.
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