Drones e helicópteros fazem uma varredura para encontrar o menino desde o último sábado (5)Bruno Kaiuca/Agência O Dia
Família faz vaquinha para acompanhar buscas por jovem que se afogou em Ipanema
De acordo com o Corpo de Bombeiros, as buscas seguem de forma ininterrupta
Rio - A família do adolescente D. M., de 13 anos, que desapareceu após se afogar na Praia de Ipanema no último sábado (5), está fazendo uma vaquinha para arrecadar dinheiro e arcar com os custos de deslocamento e alimentação para acompanhar as buscas presencialmente. A família, que mora em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, vai todos os dias até a Zona Sul para acompanhar as buscas do Corpo de Bombeiros, que seguem ininterruptamente, segundo a Corporação.
"Daniel estava brincando na beira do mar e uma onda muito forte o levou para longe de sua família. Houve tentativa de resgate, mas seu corpo afundou. Os bombeiros estão, desde então, tentando o resgate do seu corpo para a família poder fazer uma despedida. A ajuda será para o deslocamento da mãe e da família, que estão tendo que ir todos os dias até a praia para acompanhar o resgate. Eles precisam pagar transporte e se alimentar", diz o anúncio no site que arrecada a contribuição.
Ao DIA, na última quarta-feira (9), o porta-voz do Corpo de Bombeiros, Fábio Contreiras, explicou como funciona a dinâmica operacional em casos como este. "A Corporação continua na busca pela vítima desaparecida, utilizando de tecnologia para isso. As equipes vão continuar trabalhando independente do aviso de ressaca ou de mau tempo", disse.
As doações podem ser feitas pelo site (clique aqui) ou pelo PIX: 3938796@vakinha.com.br.
Relembre o caso
O jovem D. M., de 13 anos, desapareceu no último sábado (5), após se afogar na altura do Posto 8, entre as praias do Arpoador e Ipanema. Segundo uma testemunha, que trabalha em uma barraca da praia, o menino estava de costas para o mar quando uma onda bateu e o derrubou.
Os pais do jovem, que também são donos de uma barraca, acompanham as buscas pelo filho. De acordo com o relato do pai, André Soares, o adolescente era calmo, tinha medo do mar e, por isso, não entrava sozinho. Ainda segundo ele, o menino estava na beira d'água quando veio uma onda forte e o levou. Banhistas que viram o ocorrido tentaram ajudar, mas não tiveram sucesso.
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