Neste segundo lote, serão 68 veículosReprodução
Leilão de veículos apreendidos em ações policiais é feito pela Polícia Civil
Lances podem ser dados até o dia 31 de agosto
Rio - Estão abertos os lances para o segundo lote do leilão de veículos apreendidos em ações policiais. A venda pública em bloco destes automóveis está sendo promovida pela Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol), em uma iniciativa pioneira no país. Ao todo, serão 1.286 automóveis leiloados, entre modelos populares e de luxo.
Neste novo lote, estão sendo leiloadas 68 unidades. Trata-se de leilão on-line e os interessados devem acessar o site Rio Leilões (https://www.rioleiloes.com.br/externo/lotes/42481) até o dia 31 de agosto.
A primeira etapa foi concluída no dia 31 de julho. Na ocasião, foram vendidos 59 dos 70 veículos disponibilizados, em 1.004 lances disputados, totalizando mais de R$ 1,2 milhão. A arrecadação superou em mais de R$ 300 mil a avaliação dos automóveis arrematados.
Os recursos adquiridos com a venda serão destinados para investimentos na Polícia Civil, em sua maioria, para a compra de equipamentos, licenças e softwares que reforçarão a atividade investigativa e ampliarão a eficácia do resultado final.
De acordo com o Gabinete de Recuperação de Ativos (GRA) do Departamento-Geral de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (DGCOR-LD) da Polícia Civil RJ, os veículos em leilão foram apreendidos em investigações relacionadas a crimes de lavagem de dinheiro, tráfico de drogas, entre outros.
A iniciativa desta modalidade de negociação em bloco foi desenvolvida por uma força-tarefa denominada “Leilão Já”, capitaneada pelo GRA, por meio de convênios firmados com a Secretaria Nacional de Política sobre Drogas e Gestão de Ativos (Senad) e com o Sindicato dos Leiloeiros do estado; e ato executivo do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que foi fundamental para o sucesso da ação de alienação coletiva dos veículos. O método já está servindo de exemplo para outros estados do país para aplicação nos mesmos moldes desenvolvidos pela Polícia Civil fluminense.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.