Praça Seca tem clima de aparente tranquilidade neste domingoBruno Kaiuca/Agência O Dia

Rio - A Polícia Civil informou, neste domingo (20), que vai solicitar à Polícia Militar as armas e câmeras corporais dos PMs envolvidos em uma ação que provocou a morte de um homem, ainda não identificado, na comunidade da Chacrinha, na Praça Seca, Zona Oeste do Rio. O caso aconteceu na noite de sexta-feira (18), quando equipes do Batalhão de Operações Especiais Policiais (Bope) atuavam na região e foram atacados, dando início a uma troca de tiros.
Após o confronto, um homem foi encontrado ferido e chegou a ser socorrido para o Hospital Estadual Carlos Chagas, em Marechal Hermes, Zona Norte mas não resistiu. Por conta da ação, moradores interditaram a Rua Cândido Benício, uma das prinicipais da região, e atearam fogo em objetos para bloquear o trecho. Na manhã de hoje, o clima é de aparente tranquilidade no local, com moradores circulando pelas ruas e o comércio funcionando. 
O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), que já ouviu os policiais envolvidos. "Diligências estão em andamento para esclarecer todos os fatos", completou a instituição. Em nota, a Polícia Militar informou que "colabora integralmente com as investigações da Polícia Civil" e que "o que for solicitado nesse contexto, será atendido".
Desde o fim da semana, a região é palco de confrontos entre criminosos. Segundo relatos, após uma invasão de milicianos ao Morro do Jordão, na noite da última quarta-feira (16), traficantes teriam recuado para o Morro da Chacrinha. Nas redes sociais, moradores contam que o primeiro foi dominado por paramilitares após os intensos confrontos. "Os traficantes que dominavam a comunidade recuaram para a Chacrinha. Com isso, os milicianos estão no poder de 100% do Morro do Jordão", contou um.