Rio - O Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ) concedeu liberdade provisória para Claudia Luiza Mattos, que confessou ter fraudado um documento e tentado se passar por mãe biológica de um recém-nascido na Clínica da Família Ivanir de Melo, em Ricardo de Albuquerque, na Zona Norte do Rio. Em audiência de custódia, realizada na tarde desta segunda-feira (21), o juiz Alex Quaresma Ravache considerou que a indiciada é réu primária.
A libertação de Claudia vem condicionada a alguns deveres e proibições. Ela deve comparecer mensalmente ao Cartório da 41ª Vara Criminal da Comarca da Capital, devendo o primeiro comparecimento iniciar entre 7 a 14 dias a contar da soltura. Ela também deverá informar qualquer mudança de endereço.
Claudia estava presa desde sexta-feira (18), quando foi localizada por policiais da 31ª DP (Ricardo de Albuquerque) em Campo Grande, na Zona Oeste, após trabalho de inteligência e monitoramento. Ela responder pelo crime de falsidade ideológica.
De acordo com os agentes, a investigação foi iniciada depois de receberem informações do serviço social da clínica sobre um menino de doze dias de vida com cartão de vacinação que continha dados adulterados. O documento falsificado apresentado na unidade foi analisado e constatou-se que o nome da genitora, identificada como Ana Paula Martins, foi alterado para o nome de Claudia Luiza.
O Conselho Tutelar foi acionado e escoltado por policiais até o endereço onde estaria o bebê. No local, a criança foi localizada aos cuidados de uma tia da investigada, sendo resgatada pelo Conselho Tutelar, que seguiu até a delegacia para comunicar os fatos.
Claudia admitiu na distrital que fraudou os documentos. O recém-nascido passou por atendimento pediátrico e seguiu para abrigamento estando em bom estado de saúde.
Segundo a Polícia Civil, até esta segunda-feira (21) a mãe biológica não havia sido localizada e será intimada juntamente com outros familiares.
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