Jenifer Carvalho Paes, 19 anos, foi encontrada morta com um tiro no peito dentro de casareprodução Rede Social
Segundo Thania, o namorado era agressivo e mantinha a neta em cárcere privado há cerca de um mês. "Eu criei ela, todos amavam minha neta. Ela era carinhosa, educada, estudiosa. Já tinha 4 meses que ele a levou, mas só tinha 1 mês que eles estavam morando na Rocinha. Foi aí que ele a deixou em cárcere privado. Ele era doente de ciúme", afirmou.
A avó contou ainda que após o crime, o namorado ligou para mãe de Jenifer. "Ele friamente ligou para minha filha e disse: 'Vem buscar sua filha que está morta'", lamentou.
Thania revelou também que a neta não tinha contato com a família, e que a última vez que falou com o pai foi para pedir dinheiro para se alimentar. "O pai passou um pix para ela. Aí ele quebrou o celular dela, para ela não se comunicar com a família. Até aí ela passou o número do celular do irmão para uma amiguinha dela, por isso nós ficamos sabendo do falecimento", explicou.
Ainda de acordo com Thania, o suspeito armou a cena para parecer que a vítima teria cometido suicídio. "Eu, minha filha e o pai fomos lá, quando chegamos nos deparamos com o corpo dela na cama, com um tiro no peito. Aquele covarde agrediu ela antes e fez parecer suicídio", disse.
A delegada Flávia Goes Monteiro, da 11ªDP (Rocinha), explicou que o rapaz não está preso pois até o momento não está descartado nem feminicídio, nem suicidio. "Localizamos e ouvimos o namorado, ontem à noite. As investigações seguem com novas oitivas e aguardando resultado de exames", explicou.
Em relação ao depoimento, Thania alega que o rapaz foi agredido e obrigado a se entregar. A família esteve na delegacia na tarde desta quarta-feira (30). À imprensa, o pai da vítima, Rodrigo Carvalho apenas pediu por Justiça.
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