Segundo a PF, os investigados são suspeitos de associação criminosa, estelionato previdenciário e falsificação de documentosPolícia Federal/Divulgação

Rio - A Operação Rábula da Polícia Federal prendeu, neste sábado (2), quatro pessoas suspeitas de fraudes contra o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), no Rio. A ação, que se estende até este domingo (3), cumpriu outros dois mandados de prisão preventiva e dez mandados de busca e apreensão em Queimados, Nova Iguaçu, Teresópolis, Vassouras e na capital.
De acordo com as investigações, os suspeitos criavam pessoas fictícias, chamados de fantasmas, para recebimento do Benefício de Prestação Continuada (BPC), que é destinado a idosos de baixa renda. Assim que confirmado o recebimento, membros da quadrilha sacavam o dinheiro mensalmente. Estima-se que os saques começaram em 2018, com prejuízo estimado em mais de R$ 16 milhões aos cofres públicos.
O grupo atuava na região da Baixada Fluminense, Vassouras e Teresópolis, e era composto por um servidor do INSS, um advogado e pessoas que se passavam por advogados. Os integrantes são investigados por associação criminosa, estelionato previdenciário e falsificação de documentos, cuja pena somada pode variar de 4 a 13 anos de prisão.