Victor foi brutalmente agredido na portaria e não foi socorrido pelo porteiro, que testemunhou o ocorridoReprodução
No depoimento, ele descreveu o porteiro como uma pessoa simplória, que tem medo das coisas, diabético e que cuida do irmão que está internado, e que por isso acredita que Gilmar não interveio.
O síndico explicou também que no dia das agressões, que ocorreram no último sábado (2), ele estava em sua residência quando Gilmar interfonou informando que estava tendo uma briga na portaria. Em seguida, ele colocou uma roupa e desceu para ver o que estava acontecendo, e ao chegar observou a vítima agredida com o rosto machucado.
Marcos complementou que orientou a vítima a procurar a delegacia para prestar queixa e ressaltou que não presenciou as agressões, mas que chamou a Polícia Militar. Ele disse que o porteiro foi quem informou que Yuri foi o autor das agressões.
Após a chegada a PM, o síndico acompanhou os policiais até o apartamento do Yuri, que não estava no primeiro momento. Em seguida, ao retornarem para a portaria foram informados por Gilmar que o estudante havia acabado de chegar e subido por outro elevador. Ao retornar, o agressor apresentou uma documentação para os agentes alegando ser médico militar e todos desceram novamente para a portaria.
Toda a ação durante cerca de 35 minutos. Nesse período, a mãe da vítima também esteve no prédio e todos foram encaminhados a 12ªDP (Copacabana).
O síndico disse ainda que informou a proprietária do apartamento de Yuri o que tinha acontecido e ressaltou que nunca havia visto o agressor no condomínio, e por isso não sabe dizer se ele tem perfil violento ou calmo, mas que nunca soube de nenhum problema anterior relacionado a ele.
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