Novo espaço vai ampliar a oferta de pequenos procedimentos cirúrgicos e desafogar o centro cirúrgico de média e alta complexidade Divulgação

Rio - O Hospital Federal do Andaraí (HFA), na Zona Norte, inaugurou nesta sexta-feira (22) o setor de Hospital Dia para a realização de pequenos procedimentos cirúrgicos, sem necessidade de internação do paciente. Com três salas cirúrgicas, quatro enfermarias para admissão do paciente e quatro leitos para recuperação pós-anestésica, o novo espaço tem capacidade para realizar até 30 atendimentos por dia. A iniciativa faz parte dos esforços do Governo Federal para reduzir as filas cirúrgicas.
O serviço funcionará de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h, contemplando diversas especialidades: geral, plástica, vascular, ginecologia, proctologia, mastologia, urologia, ortopedia, otorrinolaringologia, dermatologia e neurocirurgia. Entre as intervenções previstas, estão a retirada de queloide, lipoma, biópsia, hérnia inguinal e umbilical, blefaroplastia (cirurgia das pálpebras), histeroscopia e tratamento de varizes.
O novo setor atenderá pacientes encaminhados, via sistema municipal de regulação (Sisreg), que tenham indicação para pequenas cirurgias e para consultas ambulatoriais no Hospital Federal do Andaraí. Para isso, o usuário deverá se dirigir, primeiro, a uma unidade de Atenção Primária (Centro Municipal de Saúde ou Clínica da Família) próxima à sua residência.
"Com a inauguração do Hospital Dia, vamos liberar a sala do atual centro cirúrgico, até então reservada para alguns procedimentos mais simples, em que o paciente é liberado no mesmo dia. Com isso, vamos dar celeridade às demais cirurgias", disse o diretor-geral do hospital, Jefferson Antunes Gomes.
"O Hospital Dia é um grande ganho, que permitirá o aumento do número de diagnósticos, a produção cirúrgica, fortalecer a residência médica e entregar um serviço eficiente para a população, que é a nossa finalidade enquanto Sistema Único de Saúde. O objetivo do DGH é reestruturar os seis Hospitais Federais que passaram por esquecimento em gestões anteriores", afirmou o diretor do Departamento de Gestão Hospitalar do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro (DGH), Alexandre Telles.