Marcelo está preso desde abrilReprodução / Redes sociais

Rio - O Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ) determinou que o inspetor penitenciário Marcelo de Lima, réu pela morte de um torcedor do Fluminense, vá a júri popular.  Assinada pelo juiz Gustavo Kalil, a decisão ainda mantém a prisão preventiva do acusado,  denunciado por homicídio, tentativa de homicídio triplamente qualificado por motivo torpe e por colocar outras pessoas em perigo. Marcelo foi preso em 2 de abril, um dia depois de matar Thiago Fernandes de Motta, de 40 anos, e ferir gravemente Bruno Tonini Moura, de 38 anos.
Na audiência, Marcelo de Lima abdicou do direito constitucional de se manter em silêncio e disse que anda armado há 22 anos, que é moderador e que tem a postura de proteção. Além disso, o policial penal disse que ficou triste por terem dito que ele matou por causa de uma pizza e que estão o classificando como um "monstro".
Relembre o caso
Na noite do dia 1° de abril, após o primeiro Fla-Flu da final do Campeonato Carioca, o torcedor do Fluminense Thiago Fernandes de Motta foi assassinado por Marcelo de Lima após uma briga em um bar, na Rua Isidro de Figueiredo, no Maracanã, Zona Norte.
Marcelo foi preso em flagrante e, mais tarde, teve a prisão convertida em preventiva. A Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) informou que o agente não estava em serviço no momento do crime.
Bruno Tonini Moura, de 38 anos, amigo de Thiago, foi atingido por um disparo e foi levado para o Hospital Badim, onde ficou internado quase um mês. De acordo com um amigo da vítima, por causa dos tiros que o atingiram, Bruno perdeu um pedaço do fígado, do intestino, baço e um dos rins.