O inspetor penitenciário Marcelo de Lima, segundo testemunhas, estava alcoolizado e deu nove tiros à queima-roupa contra ThiagoRede Social
Na decisão, o juiz Bruno Rodrigues Pinto relatou que pelo menos cinco disparos foram feitos e que a ação expôs em perigo diversos outros moradores e torcedores que haviam saído, momentos antes, do estádio do Maracanã. "Tais circunstâncias revelam a personalidade extremamente violenta e desajustada do custodiado, demonstrando ser um risco à paz social", disse o juiz ao converter a prisão em preventiva.
Segundo testemunhas, a briga aconteceu em um estabelecimento na Rua Isidro Figueiredo, próximo ao estádio, por conta de uma pizza.
"Tem um bar ali no Maracanã que vende uma pizza brotinho muito boa, mas só tinham duas e meus amigos pegaram primeiro. Aí apareceu esse monstro bêbado e tentou tomar a pizza deles e por isso rolou uma confusão. Em seguida, ele saiu, foi buscar a arma e deu 9 tiros para cima dele", contou uma testemunha.
Em um vídeo divulgado nas redes sociais, é possível ouvir ainda sete disparos em sequência, uma pausa rápida, e mais outros dois tiros depois. Amigos das vítimas que estavam no local, relataram que Marcelo fez nove disparos à queima roupa contra Thiago, e acabou atingindo Bruno.
O momento dos disparos no torcedor que morreu, aparentemente parece ser execução. pic.twitter.com/aGOtqnvq0c
— Central do Flu (@CentralFlu02) April 2, 2023
Em nota, a Seap reforçou que o agente não estava em serviço no momento do crime e que, após a audiência de custódia, Marcelo foi encaminhado para a Cadeia Pública Constantino Cokotós, onde aguardará julgamento.
"A Secretaria repudia todo ato de violência praticado pelos seus servidores e acrescenta que será aberto um Procedimento Disciplinar Administrativo. Paralelo a isso, a Delegacia de Homicídios da Polícia Civil está investigando o caso", complementou em nota.
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