Suede de Oliveira não resistiu aos ferimentos após cair do 3° andar de uma boate na LapaReprodução / Redes sociais

Rio - Policiais da 5ª DP (Mem de Sá) vão colher na manhã desta terça-feira (10) o depoimento da médica que atendeu o modelo Suede Oliveira Junior, de 44 anos, no Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro do Rio. Após esse procedimento, os investigadores acreditam que o caso será concluído. 
Suede morreu após cair do terceiro andar da boate Street Lapa, na região central da cidade, no dia 8 de agosto. Inicialmente, a investigação tratou a ocorrência como um acidente. Uma amiga da vítima, inclusive, afirmou que ele teria se desequilibrado e caído da sacada do estabelecimento.
No entanto, recentemente, os policiais obtiveram acesso a um boletim médico que aponta uma perfuração no abdômen de Suede possivelmente provocada por uma arma branca, levantando a suspeita de um possível homicídio.
No laudo de necropsia, a queda foi apontada como causa da morte, já que houve hemorragia interna, além de outras complicações. O corte, porém, não é mencionado. Os agentes querem ouvir o depoimento da médica para ter mais informações quanto a esse ferimento.
Durante a investigação, seis pessoas prestaram depoimento, incluindo funcionários e o dono do local. Em uma análise preliminar das imagens do interior da boate, Suede aparece descendo as escadas sozinho, sem aparentar ter sido agredido ou expressar uma possível fuga.
De acordo com a família da vítima, o estabelecimento não tinha licença para funcionar e não oferecia segurança aos visitantes. 
"A casa não tinha licença para funcionar, não tinha segurança. No laudo tem essa perfuração por arma branca e a gente se pergunta: "o que será que aconteceu?" A boate, além de não ter licença, não tinha guarda-corpo, sinalização de emergência… se a casa não estivesse funcionando ele não estaria lá e não teria morrido pela queda", afirmou Ednalda Maria de Oliveira, mãe de Sueda, logo após a morte.