A "Lei Gui" foi sancionada pelo governador Cláudio Castro, nesta quinta-feira (19)Divulgação/Alerj
A epidermólise bolhosa é uma doença rara, que provoca a formação de bolhas e feridas na pele e mucosas, trazendo inúmeros desafios para os pacientes e seus familiares. Ela não é transmissível e não tem cura. Crianças com esse diagnóstico são chamadas de 'crianças borboletas', pelo fato de a pele se assemelhar às asas de uma borboleta devido à fragilidade.
O Programa Estadual de Assistência Especializada em Epidermólise Bolhosa contará com uma equipe multidisciplinar capacitada e com conhecimento científico da patologia. Entre as especialidades estão pediatras, dermatologistas, psicólogos, e outros serviços médicos.
De acordo com o texto, os atendimentos vão respeitar os protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas estabelecidas pelo Ministério da Saúde e não haverá limite de idade para atendimento.
A nova lei estabelece ainda que os atendimentos poderão ser realizados no domicílio do paciente, se necessário. Além disso, poderá ser indicado o mapeamento genético dos parentes de pessoas vinculadas por consanguinidade, sempre que constatada a probabilidade de desenvolver gestação com epidermólise bolhosa.
"Essa lei foi impulsionada pela luta incansável do menino Guilherme Gandra, conhecido como Gui, e de sua mãe, Tayane Gandra Orrico. A batalha do Gui nos mostrou a urgência em garantir os direitos de pacientes com epidermólise bolhosa. Vamos levar esperança e alívio para essas pessoas", disse o governador Cláudio Castro.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.