Domingos ocupa, sem ter sido nomeado para o cargo, a Coordenadoria de Bem-estar Animal do municípioReprodução/Redes Sociais
De acordo com a denúncia, o vereador, eleito para o mandato de 2021 a 2024, pôs em prática em seu gabinete um esquema de enriquecimento ilícito, condicionando a permanência de servidores comissionados em seus cargos à aquisição, para si, de bens e serviços, ou determinando a compra de bens pessoais, ou mandando que os funcionários arcassem, com seus recursos próprios, com suas despesas particulares.
Em um dos casos citados na denúncia, o Ministério Público do Rio (MPRJ) relata que o político obrigou um servidor de seu gabinete a arcar com o pagamento de recargas para o seu telefone celular, compras de ração e pagamentos de despesas oriundas dos tratamentos a animais resgatados a mando do vereador, como medicamentos, cirurgias e hospedagens em abrigos particulares. Além disso, também coagiu o funcionário, sob pena de demissão, a realizar a transferência de valores para a sua irmã, causando-lhe um prejuízo aproximado de R$ 26 mil.
Por fim, a denúncia revelou que o político, mesmo sem ter sido oficialmente nomeado pela Prefeitura de Petrópolis, tem ocupado o cargo de coordenador da Coordenadoria de Bem-estar Animal do município desde que assumiu o seu mandato, indicando pessoas para assumir cargos comissionados, determinando quais animais resgatar e interferindo em questões administrativas, como fixação do horário de atendimento e funcionamento do órgão.
Além do afastamento do cargo, o MPRJ requer que o político seja proibido de frequentar as dependências da Câmara de Vereadores de Petrópolis e de ter contato com os servidores que foram vítimas de seus atos.
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