Rio - Os torcedores do Boca Juniors são conhecidos pelo seu apoio incondicional ao time argentino e nessa final de Libertadores não será diferente. Espalhados pela cidade, os hermanos esbanjam alegria e confiança no título, mesmo após clima tenso vivido nesta quinta-feira, quando uma série de brigas manchou a festa prévia da final na Praia de Copacabana.
É o caso do torcedor Martin Vasquez, de 29 anos, que mesmo sem ingresso enfrentou uma viagem de mais de um dia para chegar no Rio e poder participar de uma eventual comemoração de título do clube azul e amarelo.
"Não tinha ingresso, mas topei essa viagem de mais de 29 horas de carro para comemorar o título do Boca. Estamos confiantes que levaremos a vitória para casa e nada vai tirar nosso foco. Muito menos essa confusão toda", disse Martin Vazquez, de 29 anos, que veio de Posadas, cidade no extremo Norte da Argentina e que faz divisa com o Paraguai.
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O torcedor do Boca está acomodado na base montada pela Prefeitura do Rio, no Sambódromo, Centro do Rio, assim como diversos outros grupo. O local também conta com uma área de estacionamento no interior do Terreirão do Samba, onde ficam os ônibus de viagem que chegaram do país vizinho.
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A entrada e saída de turistas foi movimentada no local, nesta sexta-feira. Por conta do aumento, uma equipe da Guarda Municipal ficou baseada no local para prestar informações aos argentinos que tentavam chegar na Zona Sul.
"Nós estamos orientando esses turistas que querem ir para Copacabana, para a praia a pegar o Metrô ou ônibus", explicou o subinspetor Fontes.
Apesar das brigas desta quinta-feira, a Praia de Copacabana voltou a ser o destino escolhido pelos torcedores do Boca que estão na cidade para a final. Os xeinezes compareceram em bom número e ocuparam parte do calçadão e faixa de areia entre os postos 4 e 5, ao lado da Fan Zone da Conmebol.
O ponto é a mesmo onde se iniciaram as brigas desta quinta-feira. Desde o início da semana, o local é o principal ponto de encontro de torcedores do Boca que vem ao Rio para a grande final.
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Quem trabalha na rua também aproveita o movimento grande de turistas na rua. Um comerciante em Copacabana, por exemplo, decidiu vender bandeiras do time argentino. Os preços variam de R$ 60 e R$ 120. Até o cavalinho do brasileirão se uniformizou com as cores do Fluminense para a final.
Briga generalizada
Nas últimas 24 horas, o bairro de Copacabana, área nobre do Rio, na Zona Sul da cidade, viveu um conflito generalizado entre membros de torcidas organizadas do Fluminense e do clube argentino, que disputam a final da Taça Libertadores da América, neste sábado, no Maracanã.
Após os confrontos, ao menos sete torcedores do Boca tiveram de receber atendimento médico em unidades de saúde da região. Segundo a Fundação Saúde, essas pessoas tinham escoriações, foram atendidas, tratadas e liberadas.
Também em decorrência da briga, nove pessoas tiveram de ser conduzidas para delegacias da Zona Sul. Nas unidades, os torcedores foram autuados e liberados, já que nenhuma vítima se apresentou nas distritais. A Polícia Civil informou que os casos estão sendo investigados e que segue monitorando as redes sociais para identificar possíveis crimes ou ameaças e envolvidos.
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