Publicado 21/01/2024 13:36
Rio - A Polícia Militar vai ter acesso às câmeras do MetrôRio e da SuperVia para auxiliar no sistema de reconhecimento facial. Segundo a Agência Reguladora de Transportes do Estado do Rio de Janeiro (Agetransp), a parceria será formalizada nesta segunda-feira (22) e fará com que a nova tecnologia seja ampliada para as estações de trem e do metrô. A previsão é que o sistema seja inaugurado oficialmente nos próximos dias, antes do Carnaval.
O sistema usará a rede de fibra ótica da agência, que reúne câmeras de monitoramento das concessionárias Metrô Rio, Supervia, CCR Barcas, CCR Via Lagos e Rota 116, empresas que são reguladas pela agência através dos contratos de concessão. As câmeras estão concentradas no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), no Centro do Rio, onde a equipe de fiscalização da Agetransp também estará.
De acordo com o presidente da Agetransp, Adolfo Konder, a medida vai proporcionar mais segurança para os passageiros. "Sem dúvida será um ganho importante para toda a população fluminense, especialmente para as pessoas que utilizam diariamente o sistema de transporte metroviário e ferroviário do Rio de Janeiro. Com essa parceria, vamos oferecer mais segurança aos passageiros. O próprio sistema em si deverá inibir a prática de delitos no sistema de transportes regulados", disse Konder.
O sistema de reconhecimento facial foi usado na virada de ano em Copacabana e já resultou na prisão de três pessoas. A tecnologia também será colocada em funcionamento no Carnaval do Rio, na Marquês de Sapucaí. A medida ainda pode ser utilizada durante os desfiles de blocos na cidade.
Primeira prisão
Agentes do Grupamento de Policiamento Ferroviário (GPFer) prenderam, neste domingo (21), um homem foragido da Justiça, que foi identificado pelo sistema de reconhecimento facial da estação Central do Brasil, no Centro do Rio. Segundo a Polícia Militar, o homem estava esperando o trem na estação, quando foi detido pelas equipes do GPFer e SuperVia. Contra ele, havia um mandado de prisão em aberto. Essa foi a primeira prisão do GPFer através do videomonitoramento.
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