Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do RJ, foi preso neste domingo (24)Reprodução
Corregedoria da Polícia Civil investigará delegados e comissário envolvidos no caso Marielle
Rivaldo Barbosa está preso; Giniton Lages e Marco Antonio Barros terão que cumprir medidas cautelares. Os três tiveram as funções suspensas
Rio - A Corregedoria da Polícia Civil vai investigar os delegados Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil, Giniton Lages, ex-titular da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) e o comissário Marco Antonio Barros, por envolvimento nos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em março de 2018. Os três tiveram as funções e o porto e posse de armas suspensos, além da adoção de medidas cautelares contra Lages e Barros.
As medidas cautelares, detalhadas pelo Ministro da Justiça Ricardo Lewandowski envolveram buscas e apreensões, arresto de bens e valores, congelamento de contas bancárias, acesso a dados e dispositivos eletrônicos, apreensão de documentos, entrega de passaportes e proibição de se comunicar com outros investigados. A Polícia Federal tranferiu Barbosa, acusado de obstruir a investigação do caso, o deputado federal Chiquinho Brazão (União Brasil), e o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) Domingos Brazão para o Presídio Federal de Brasília, na tarde deste domingo (24).
O DIA tenta contato com as defesas de Giniton Lages e de Marco Antonio Barros. O espaço está aberto para manifestação.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.