Vitor Vieira dirigia o veículo que atropelou o fisioterapeutaReprodução/Rede social
Publicado 17/07/2024 08:48
Rio - A defesa de Vitor Vieira Belarmino, que atropelou o fisioterapeuta Fábio Toshiro Kikuta no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste, no último sábado (13), afirmou que ele dirigia dentro da velocidade permitida no momento da colisão. O advogado Gabriel Habib ressaltou, ainda, que o influenciador não estava alcoolizado.

Em nota, a defesa disse que irá provar no inquérito que foi um acidente e que Vitor não teve culpa na morte da vítima.
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Por fim, o advogado esclareceu que o influenciador não prestou socorro porque ficou em choque e sem reação. Habib informou que o rapaz chegou a parar o carro mais à frente, mas não voltou ao local. Segundo ele, Vitor teve medo de linchamento quando viu que populares começaram a se aglomerar. 
Questionado pelo DIA se Vitor pretende se entregar à polícia, o advogado não respondeu. O espaço está aberto para manifestações.
O influenciador é considerado foragido desde domingo (14), quando a Justiça do Rio expediu um mandado de prisão temporária contra ele pelo crime de homicídio culposo na direção de veículo automotor. Ele acumulava mais de 280 mil seguidores no Instagram, mas após o caso teve a conta desativada.
Fábio Toshiro tinha acabado de se casar em um sítio em Guaratiba quando o atropelamento aconteceu. Na ocasião, o casal deixou as malas no hotel CDesign na Avenida Lúcio Costa e atravessou para passear no calçadão, quando foi surpreendido pelo veículo.
Segundo testemunhas, com o impacto, a vítima invadiu o carro de luxo modelo conversível do influenciador. Em seguida, Vitor e outros quatro ocupantes do veículo retiraram o corpo e fugiram do local. O automóvel foi apreendido em um condomínio da região por agentes da 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes), que encontraram vestígios de uma taça quebrada e vinho derramado.
Depoimentos
A Polícia Civil ouviu, na tarde desta segunda-feira (15), cinco mulheres que estavam no carro com o influenciador no momento do atropelamento. Na delegacia, três testemunhas alegaram que Vitor dirigia a BMW branca em velocidade permitida na via. No entanto, outras duas testemunhas não souberam precisar a velocidade do veículo.
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