Publicado 25/07/2024 17:33
Rio - A babá do menino Kaleb Gabriel da Cruz Lisboa, de 2 anos, que foi levado morto para a UPA de Ricardo de Albuquerque, na Zona Norte, no último dia 17, afirma que a criança demonstrava medo do padrasto Matheus Pereira Rufino. Talita Ferreira, de 28 anos, suspeita que o menino tenha sido maltratado. O laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que a causa da morte foi um traumatismo na região do abdômen com uma lesão no pâncreas por ação contundente, como uma pancada.
Segundo o documento, o pâncreas do menino chegou a romper e a lesão não é compatível com uma queda de cama, versão dada pela mãe, Aline Júlia da Cruz Conceição, e o padrasto da vítima. Em entrevista ao DIA, a jovem negou que o pequeno tenha sido agredido e contou que ele brincava com o irmão mais novo quando caiu e bateu a cabeça. No momento da queda, as crianças estavam com Matheus.
Parentes da família paterna do menino apontam que ele e os irmãos eram maltratados. Érika Lisboa, tia paterna, abriu um boletim de ocorrência por maus-tratos. De acordo com ela, Kaleb apresentava um comportamento estranho. "Ele era uma criança alegre, agitada e espevitada, mas ele parecia ter medo. Lembro de uma vez que a mãe falou que ele ficaria de castigo e ele se assustou muito. Depois, eu descobri que ele ficava sempre de castigo. Acredito que tinha alguma questão sim, não posso dizer que era um trauma, mas não era uma relação normal. Não quero acreditar em agressões, mas vamos esperar as investigações da polícia", disse.
A mesma versão é apresentada pela babá do pequeno, que cuidou dele e do irmão por cerca de um mês. "Nesse pouco tempo que convivi com eles, eu percebi que ele tinha medo do Matheus. Quando a mãe me entregava, ela dizia: 'Se ele fizer alguma besteira, fala que vai chamar o Matheus'. Então, eu achava muito estranho e realmente, quando eu falava que ia chamar ele, o Kaleb parava. Além disso, quando iam buscar, ele chorava e pedia para ficar comigo. Eu nunca vi agressão, mas quando aconteceu isso, eu fui juntando o quebra-cabeça", contou.
Na tarde desta quinta-feira (25), Talita esteve na 31ª DP (Ricardo de Albuquerque) para prestar depoimento à polícia. "Isso está me perturbando, quero Justiça por ele, isso não é justo. O Kaleb era só uma criança e não fazia mal a ninguém. Eu nunca pensei que chegaria nesse ponto dele perder a vida, eu não tenho conseguido dormir, todos os dias viro a noite pensando nisso", desabafou.
PublicidadeSegundo o documento, o pâncreas do menino chegou a romper e a lesão não é compatível com uma queda de cama, versão dada pela mãe, Aline Júlia da Cruz Conceição, e o padrasto da vítima. Em entrevista ao DIA, a jovem negou que o pequeno tenha sido agredido e contou que ele brincava com o irmão mais novo quando caiu e bateu a cabeça. No momento da queda, as crianças estavam com Matheus.
Parentes da família paterna do menino apontam que ele e os irmãos eram maltratados. Érika Lisboa, tia paterna, abriu um boletim de ocorrência por maus-tratos. De acordo com ela, Kaleb apresentava um comportamento estranho. "Ele era uma criança alegre, agitada e espevitada, mas ele parecia ter medo. Lembro de uma vez que a mãe falou que ele ficaria de castigo e ele se assustou muito. Depois, eu descobri que ele ficava sempre de castigo. Acredito que tinha alguma questão sim, não posso dizer que era um trauma, mas não era uma relação normal. Não quero acreditar em agressões, mas vamos esperar as investigações da polícia", disse.
A mesma versão é apresentada pela babá do pequeno, que cuidou dele e do irmão por cerca de um mês. "Nesse pouco tempo que convivi com eles, eu percebi que ele tinha medo do Matheus. Quando a mãe me entregava, ela dizia: 'Se ele fizer alguma besteira, fala que vai chamar o Matheus'. Então, eu achava muito estranho e realmente, quando eu falava que ia chamar ele, o Kaleb parava. Além disso, quando iam buscar, ele chorava e pedia para ficar comigo. Eu nunca vi agressão, mas quando aconteceu isso, eu fui juntando o quebra-cabeça", contou.
Na tarde desta quinta-feira (25), Talita esteve na 31ª DP (Ricardo de Albuquerque) para prestar depoimento à polícia. "Isso está me perturbando, quero Justiça por ele, isso não é justo. O Kaleb era só uma criança e não fazia mal a ninguém. Eu nunca pensei que chegaria nesse ponto dele perder a vida, eu não tenho conseguido dormir, todos os dias viro a noite pensando nisso", desabafou.
Em depoimento, a testemunha afirmou aos agente que, toda vez que o menino e o irmão chegavam em sua casa, estavam extremamente sujos e com fome. Disse ainda que, certa vez, Kaleb chegou a comer um cacho de banana, fatias de pão e ainda almoçou no mesmo dia.
O menino foi levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Ricardo de Albuquerque e depois para o Hospital Municipal Albert Schweitzer. Lá, Kaleb passou por atendimento, realizou tomografia, ficou em observação por 4 horas e recebeu alta. Na quarta-feira (17), no entanto, a mãe conta que a criança amanheceu gelada. Ela e o padrasto o levaram novamente à UPA, mas o menino já chegou na unidade sem vida.
Segundo a Polícia Civil, as hipóteses de negligência e de maus-tratos estão sendo investigadas. Agentes da distrital ouvem testemunhas, levantam informações e realizam buscas para esclarecer a morte.
O menino foi levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Ricardo de Albuquerque e depois para o Hospital Municipal Albert Schweitzer. Lá, Kaleb passou por atendimento, realizou tomografia, ficou em observação por 4 horas e recebeu alta. Na quarta-feira (17), no entanto, a mãe conta que a criança amanheceu gelada. Ela e o padrasto o levaram novamente à UPA, mas o menino já chegou na unidade sem vida.
Segundo a Polícia Civil, as hipóteses de negligência e de maus-tratos estão sendo investigadas. Agentes da distrital ouvem testemunhas, levantam informações e realizam buscas para esclarecer a morte.
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