Publicado 16/08/2024 11:40
Rio - A Universidade do Estado do Rio retomou as aulas e demais atividades nesta sexta-feira (16) no campus do Maracanã, na Zona Norte. A medida ocorre dois dias após o acesso à unidade ter sido bloqueado por estudantes durante uma manifestação.
Na ocasião, as entradas foram obstruídas com bancos, cadeiras e mesas. Na tarde de quinta-feira (15), por exemplo, uma confusão foi gerada após seguranças tentarem entrar no Pavilhão João Lyra Filho. Em imagens que circularam nas redes sociais, os alunos aparecem empurrando os objetos enquanto os funcionários tentam contê-los.
PublicidadeNa ocasião, as entradas foram obstruídas com bancos, cadeiras e mesas. Na tarde de quinta-feira (15), por exemplo, uma confusão foi gerada após seguranças tentarem entrar no Pavilhão João Lyra Filho. Em imagens que circularam nas redes sociais, os alunos aparecem empurrando os objetos enquanto os funcionários tentam contê-los.
Ainda na quinta, após a confusão, os universitários informaram que vão realizar, às 17h desta sexta-feira (16), um novo protesto na frente do portão 5, um dos principais da instituições.
Entenda o protesto
Os estudantes protestam contra às mudanças para a obtenção de bolsas e auxílios da assistência estudantil, prevista no Ato Executivo de Decisão Administrativa (Aeda 038/2024). Entre as principais mudanças estão a substituição do auxílio alimentação por refeição gratuita no bandejão para os cotistas. Além disso, foi reduzido pela metade o auxílio ao material didático, que era pago duas vezes ao ano, a cada semestre, no valor de R$ 1,2 mil.
O auxílio-creche também foi afetado. Com a nova decisão, o benefício foi limitado para apenas 1,3 mil estudantes. Anteriormente, tinha acesso quem solicitasse. A partir de agora, estudantes contemplados pela bolsa de apoio a vulnerabilidade social precisam comprovar uma renda bruta de meio salário mínimo por pessoa da família. Antes, a renda era um salário mínimo e meio. As alterações começaram a valer a partir de 1º de agosto.
De acordo com relatos dos alunos, cerca de 5 mil alunos vão perder os benefícios após a mudança. Eles denunciam, também, atrasos nos pagamentos. Segundo os manifestantes, as propostas da atual reitoria, antes de ser eleita, era de manter os benefícios.
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