Rio - O corpo de Wallace de Oliveira Cláudio, um dos atingidos no ataque a tiros na madrugada de segunda-feira (19) em Vila Isabel, Zona Norte do Rio, foi enterrado na tarde desta quarta (21), no Cemitério do Catumbi, também na Zona Norte. Após o atentado, o técnico de Tecnologia da Informação, de 35 anos, foi levado ao Hospital Federal do Andaraí, mas não resistiu e teve morte cerebral confirmada menos de 24 horas depois.
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No velório, estiveram de 80 a 90 pessoas, entre amigos e familiares. A viúva Ludmilla Souza do Nascimento, de 29 anos, era uma das mais abaladas.
A maioria dos presentes usando uma camisa confeccionada em homenagem a Wallace, que foi baleado enquanto tentava proteger o filho, de apenas 4 anos de idade – o menino, inclusive, teria visto o pai atingido e ensanguentado no chão.
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Renan Areias/ Agência O Dia
Renan Areias/ Agência O Dia
A noite do crime
Junto há sete anos, o casal não morava mais em Vila Isabel. Ludmilla e Wallace haviam se mudado para Bonsucesso no ano passado, mas o marido, segundo ela, fez questão de voltar ao bairro para assistir ao jogo do Botafogo, seu time do coração, ao lado do pai, na Praça Barão de Drummond, também conhecida como Praça 7.
Após o fim da partida, eles decidiram ficar um pouco mais, sentados e conversando. Na sequência, os bandidos passaram atirando, e Wallace correu para proteger o menino, que brincava em um pula-pula.
Outra tragédia na família
Walace não foi a primeira pessoa da família a ser vítima da violência causada pela guerra entre traficantes rivais na região. No início do mês, g>
Rio - O corpo de Wallace de Oliveira Cláudio, um dos atingidos no ataque a tiros na madrugada de segunda-feira (19) em Vila Isabel, Zona Norte do Rio, foi enterrado na tarde desta quarta (21), no Cemitério do Catumbi, também na Zona Norte. Após o atentado, o técnico de Tecnologia da Informação, de 35 anos, foi levado ao Hospital Federal do Andaraí, mas não resistiu e teve morte cerebral confirmada menos de 24 horas depois.
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No velório, estiveram de 80 a 90 pessoas, entre amigos e familiares. A viúva Ludmilla Souza do Nascimento, de 29 anos, era uma das mais abaladas.
A maioria dos presentes usando uma camisa confeccionada em homenagem a Wallace, que foi baleado enquanto tentava proteger o filho, de apenas 4 anos de idade – o menino, inclusive, teria visto o pai atingido e ensanguentado no chão.
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Renan Areias/ Agência O Dia
Renan Areias/ Agência O Dia
A noite do crime
Junto há sete anos, o casal não morava mais em Vila Isabel. Ludmilla e Wallace haviam se mudado para Bonsucesso no ano passado, mas o marido, segundo ela, fez questão de voltar ao bairro para assistir ao jogo do Botafogo, seu time do coração, ao lado do pai, na Praça Barão de Drummond, também conhecida como Praça 7.
Após o fim da partida, eles decidiram ficar um pouco mais, sentados e conversando. Na sequência, os bandidos passaram atirando, e Wallace correu para proteger o menino, que brincava em um pula-pula.
Outra tragédia na família
Walace não foi a primeira pessoa da família a ser vítima da violência causada pela guerra entre traficantes rivais na região. No início do mês, o primo de Ludmilla, G. S. de A., de 13 anos, foi morto a tiros no Morro dos Macacos. O adolescente voltava para casa após uma festa quando foi atingido durante um ataque.
O Morro dos Macacos vem sendo palco de uma constante guerra pelo controle territorial entre o Terceiro Comando Puro (TCP), que domina atualmente a comunidade, e o Comando Vermelho (CV). Desde o início desse ano, a região sofre com tentativas de invasões de traficantes do Morro São João, no Engenho Novo, controlado pelo CV, que faz divisa com a comunidade.
O ataque de domingo (18) é mais um desdobramento da disputa, já que um dos mortos seria o alvo dos atiradores. Segundo a Polícia Civil, além de Walace, morreram Gabriel Pereira Candido, de 24 anos, Pedro Henrique Pereira dos Santos, 18, Pedro Henrique Barbosa da Conceição, também de 18; e o adolescente T. M. L, de 17. Outras duas pessoas foram baleadas, sendo que uma delas, Daniel Carvalho de Souza, 33 anos, segue internado em estado grave. Também ferido no ataque, Juan Victor Pereiras já recebeu alta.
Investigações
Em nota, a Polícia Civil informou que a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) investiga o caso. Segundo a corporação, três suspeitos de envolvimento no ataque já foram identificados e diligências estão em andamento para apurar todos os fatos.
Um outro baleado, identificado como Daniel Carvalho de Souza, 33 anos, segue no Hospital do Andaraí. Segundo a direção da unidade, o estado de saúde do paciente segue grave.
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