Publicado 27/11/2024 07:42 | Atualizado 27/11/2024 10:19
Rio - A Águas do Rio deve concluir, até o final desta quarta-feira (27), o reparo na adutora que se rompeu e provocou a morte de uma idosa, em Rocha Miranda, na Zona Norte. O incidente aconteceu na madrugada de terça-feira (26), na Rua das Opalas, e também causou o desabamento de casas e outros prejuízos para os moradores. Segundo o Centro de Operações Rio (COR), a via permanece interditada, na altura da Rua dos Diamantes. O abastecimento de água segue impactado em bairros do Rio e Baixada Fluminense.
A concessionária informou que equipes da Responsabilidade Social estão levantando os danos nas residências e a empresa está oferecendo estadia temporária em hotel, alimentação e transporte para os moradores que tiveram suas casas interditadas. A vistoria da Defesa Civil Municipal interditou totalmente duas casas e parcialmente outras duas. Técnicos do órgão avaliaram que a força da água causou o desabamento total de uma das residências, afetou a estrutura de outro imóvel, além de duas garagens.
A Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Rio (Agenersa) abriu um processo regulatório para apurar as causas do acidente e as responsabilidades da concessionária. O caso também é investigado pela 40ª DP (Honório Gurgel). Além disso, a Secretaria de Estado de Defesa do Consumidor (Sedcon) e a Autarquia de Proteção e Defesa do Consumidor do Rio (Procon-RJ) notificaram a Águas do Rio por falha na prestação do serviço. A concessionária tem 15 dias para apresentar defesa, sob pena de multa que pode chegar a mais de R$ 13 milhões.
O rompimento aconteceu na madrugada de ontem e os bombeiros foram acionado para o local, às 3h30, onde encontraram o corpo de Marilene Rodrigues, de 79 anos, sob os escombros. A idosa estava dormindo quando a casa onde morava desabou. A vítima deixa cinco filhos e será sepultada às 16h desta quarta-feira, no Cemitério de Irajá. No imóvel, os militares ainda resgataram com vida uma mulher e um cachorro. O incidente afetou outras residências, veículos chegaram a ser arrastados pela água e uma cratera se abriu no local.
PublicidadeA concessionária informou que equipes da Responsabilidade Social estão levantando os danos nas residências e a empresa está oferecendo estadia temporária em hotel, alimentação e transporte para os moradores que tiveram suas casas interditadas. A vistoria da Defesa Civil Municipal interditou totalmente duas casas e parcialmente outras duas. Técnicos do órgão avaliaram que a força da água causou o desabamento total de uma das residências, afetou a estrutura de outro imóvel, além de duas garagens.
A Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Rio (Agenersa) abriu um processo regulatório para apurar as causas do acidente e as responsabilidades da concessionária. O caso também é investigado pela 40ª DP (Honório Gurgel). Além disso, a Secretaria de Estado de Defesa do Consumidor (Sedcon) e a Autarquia de Proteção e Defesa do Consumidor do Rio (Procon-RJ) notificaram a Águas do Rio por falha na prestação do serviço. A concessionária tem 15 dias para apresentar defesa, sob pena de multa que pode chegar a mais de R$ 13 milhões.
O rompimento aconteceu na madrugada de ontem e os bombeiros foram acionado para o local, às 3h30, onde encontraram o corpo de Marilene Rodrigues, de 79 anos, sob os escombros. A idosa estava dormindo quando a casa onde morava desabou. A vítima deixa cinco filhos e será sepultada às 16h desta quarta-feira, no Cemitério de Irajá. No imóvel, os militares ainda resgataram com vida uma mulher e um cachorro. O incidente afetou outras residências, veículos chegaram a ser arrastados pela água e uma cratera se abriu no local.
A empresa informou que, no momento do rompimento, passavam 511 litros de água por segundo naquele trecho. A adutora é de concreto e tem diâmetro de 1,75 metros. Segundo relatos de moradores nas redes sociais, no último domingo (24), outro rompimento já havia ocorrido na mesma adutora, dessa vez na Rua Fausto Cardoso.
Região Metropolitana sofre com falta d'água
De acordo com a Águas do Rio, o abastecimento de água segue impactado em bairros do Rio, bem como das cidades de Japeri, Nova Iguaçu e Queimados, na Baixada Fluminense, por conta da redução do Ribeirão das Lajes. Segundo a Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae), o sistema opera com 73% da capacidade para contenção e reparo da adutora.
As áreas de abrangência da adutora na cidade do Rio são Glória, Catete, Flamengo, e parte de Laranjeiras, na Zona Sul; Centro, Catumbi, Cidade Nova, Estácio, na Região Central; além da Zona Norte, com exceção da Grande Tijuca. Em Nova Iguaçu, são Jardim Guandu, Prados Verdes e KM-32.
Já em Japeri, a adutora abrange Cidade Jardim Marajoara, Cidade Sr. Do Bonfim, Citrópolis, Eldorado, Marajoara, Morro Citrópolis, Parque Guandu, Parque Mucaja, Parque Santos, Santa Terezinha, Belo Horizonte, Centro, Engenheiro Pedreira, Eucaliptos, Jardim Primavera, Jardim São João, Nova Belém, São Jorge, Transmontana e Vila Central.
Por fim, em Queimados, são Distrito Industrial, Jardim Campo Alegre, Jardim da Fonte, Parque Industrial, Parque Olimpo, Piabas, Pinheiro, Parque Ipanema, Eldorado, Fonte Cova, Grande Rio, Jardim São Miguel, Jardim Magnolia, Jardim Santa Rosa, Jardim Vista Alegre, Parque Valdariosa e Valdariosa. A normalização do sistema deve ocorrer em até 72 horas após a conclusão do serviço.
Entretando, moradores dessas regiões vinham se queixando da falta d'água desde o fim de semana. No último domingo (24), a Águas do Rio já havia interrompido o abastecimento nessas áreas para um reparo emergencial, por conta de outro rompimento da mesma tubulação de Rocha Miranda, dessa vez na Rua Fausto Cardoso.
Já na Ilha do Governador, os relatos de torneiras vazias ocorrem desde a última quinta-feira (21). A concessionária informou que "sucessivos eventos impactaram o fornecimento de água tratada na região nas últimas semanas", como uma manutenção no Sistema Ribeirão das Lajes, finalizado na sexta-feira (22), e em seguida os dois rompimentos da adutora.
Outras áreas da Região Metropolitana também sofrem com a falta d'água, por conta da manutenção preventiva anual do Sistema Guandu, que é responsável pela produção de água para 80% da capital e Baixada. A Cedae concluiu o serviço às 22h de terça-feira e, na sequência, foi iniciada gradativamente a retomada do tratamento de água. Na manhã de hoje, a operação está em 49% da capacidade, a pedido das concessionárias responsáveis pela distribuição, que ainda estão finalizando os reparos nas redes.
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