Kira Salim foi uma das vítimas fatais do atropelamento que deixou 11 mortos em Vancouver no domingo (27)Reprodução

Rio – A família da carioca Kira Salim, de 34 anos, uma das vítimas de um atropelamento em Vancouver, no Canadá, no domingo passado (27), aguarda a polícia da cidade canadense liberar o corpo para decidir se realiza o traslado para o Brasil ou se faz a cerimônia de sepultamento ou cremação no país norte-americano, onde ela residia desde 2022.
O DIA ouviu de uma pessoa da família de Kira - que era musicista formada pela Unirio, mas, por ter um engajamento com causas sociais, vinha trabalhando havia seis meses com aconselhamento psicológico e psicossocial para jovens na cidade de New Westminster – que a liberação só deve acontecer dentro de quatro ou cinco dias. Caso ela seja trazida ao Brasil, também não há definição ainda quanto ao local do funeral, já que uma parte da família está no Rio de Janeiro, e outra, no Rio Grande do Sul. Ela era filha de pai gaúcho e mãe argentina, que neste momento está na capital fluminense.
Procurado, o Itamaraty informou que tem prestado apoio à família, mas que "o traslado dos restos mortais de brasileiros falecidos no exterior é decisão da família e não pode ser custodiado com recursos públicos". Uma amiga de Kira que reside no Canadá lançou uma vaquinha online para ajudar com despesas iniciais do marido da brasileira, que reside com ela, mas não a acompanhava no festival, no dia do atropelamento, porque ia correr uma maratona na manhã seguinte.
O familiar que conversou com a reportagem também destacou que o marido de Kira recebeu a informação sobre o falecimento por meio do centro de apoio a vítimas. A polícia confirmou o óbito tanto para o viúvo, quanto para o consulado brasileiro.