José Antônio Lourenço Júnior estava na Polícia Civil desde 2015Reprodução
Rio - O policial civil José Antônio Lourenço Júnior foi sepultado, no início da tarde desta terça-feira (20), no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, na Zona Oeste do Rio. O agente, que integrava a Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), foi morto na Cidade de Deus, na segunda-feira (19), durante a Operação Gelo Podre.
No velório, uma coroa de flores ressaltava a ligação da vítima com a unidade da Polícia Civil. "Minha força vem de Deus, minha honra é ser da Core", dizia a faixa.
Lourenço estava na corporação desde 2015, já tendo atuado nas delegacias de homicídios da Capital e Baixada Fluminense, no Departamento Geral de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro e no Departamento Geral de Polícia da Capital. Além disso, atuou como subsecretário de Operações na Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop), entre 1º de fevereiro de 2022 a 31 de maio de 2023.
A ação cumpriu mandados de busca e apreensão na Cidade de Deus relacionados a uma operação contra a venda de gelo contaminado nas praias da Barra da Tijuca e Recreio, Zona Oeste. Uma fábrica foi fechada na Cidade de Deus. Durante a incursão, José Antônio foi baleado e encaminhado ao Hospital Municipal Lourenço Jorge, mas não resistiu aos ferimentos.
Após a morte do agente, os policiais passaram a procurar os criminosos envolvidos. Cinco suspeitos foram presos na Cidade de Deus e na Gardênia Azul. Um intenso tiroteio provocou o fechamento da Linha Amarela, no sentido Fundão, e ônibus precisaram realizar o desvio no itinerário para garantir a segurança dos passageiros e motoristas.
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