Apreensão de R$ 120 mil em espécie na residência de um dos alvos da operação Divulgação/PF
"Esses clientes eram incentivados a ligar para uma central telefônica falsa, achando que estavam ligando para o Call Center do banco e acabavam passando para os criminosos as suas senhas e dados bancários. De posse dessas informações, os criminosos retiravam o cartão do cliente do caixa eletrônico e realizavam operações financeiras fraudulentas", explicou.
As investigações tiveram início em fevereiro de 2024, quando policiais da 154ªDP (Cordeiro) prenderam três suspeitos cometendo o crime. Após informações repassadas para PF, agentes realizaram novas diligências e constataram a existência de outros inquéritos sobre fatos semelhantes que, na verdade, eram praticados por uma organização criminosa. A partir disso, foram identificados outros integrantes da quadrilha.
Por fim, o delegado emitiu um alerta para que golpes sejam evitados. "Seu cartão ficar preso no caixa eletrônico não aceite ajuda de estranhos, não transmita seus dados bancários e pessoais a estranhos, procure um funcionário devidamente identificado para auxiliá-lo", disse.
O banco reforçou que aperfeiçoa, continuamente, os critérios de segurança em movimentações financeiras, acompanhando as melhores práticas de mercado e as evoluções necessárias ao observar a maneira de operar de fraudadores e golpistas.
"Adicionalmente, a Caixa ressalta que monitora ininterruptamente seus produtos, serviços e transações bancárias para identificar e investigar casos suspeitos. E a instituição também esclarece que possui estratégias, políticas e procedimentos de segurança para a proteção dos dados e operações de seus clientes e dispõe de tecnologias e equipes especializadas para garantir segurança aos seus processos e canais de atendimento", frisou em comunicado.
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