Rio - Policiais militares realizaram, nesta sexta-feira (13), uma operação para prender criminosos de uma facção criminosa envolvida no assassinato do cabo Uillian de Oliveira, de 44 anos. Dois homens foram presos com drogas, um carregador de fuzil, munições e duas pistola falsas.
Cerca de 70 militares participaram da operação. Uma apuração do setor de inteligência da corporação apontou que os envolvidos teriam se escondido na localidade da Reta Velha, em Itaboraí, a fim de escapar do cerco montado pelas forças de segurança do Estado.
O PM foi executado na Vila Olímpia, em Guapimirim, na Baixada, nesta quarta-feira (11). Imagens de uma câmera de segurança mostram Uillian estacionando o carro em frente a uma casa. Logo depois, um veículo emparelha ao lado do dele e um dos criminosos, ainda dentro do carro, faz os primeiros disparos.
Na sequência, outro homem desce do veículo e também atira. Após a fuga do primeiro grupo, um segundo carro se aproxima da vítima e um terceiro atirador realiza novos disparos. O último criminoso se aproxima do corpo do policial e atira novamente, sem dar qualquer chance de defesa.
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PM é morto a tiros em Guapimirim, na Baixada. Uilian de Oliveira, de 44 anos, estava chegando em casa quando teve o carro alvejado por criminosos.
Uma das principais linhas de investigação aponta que o homicídio pode ter sido uma retaliação de criminosos ligados ao Comando Vermelho (CV), que domina áreas de Magé, região onde o PM atuava de forma intensa no combate ao tráfico de drogas. No último dia 30, o batalhão em que Uillian atuava prendeu um homem com grande quantidade de drogas no bairro Vila Olímpia, onde o policial morava.
A facção estava, até o fim de 2024, em confronto com o Terceiro Comando Puro (TCP) pela disputa de territórios e pontos de venda de drogas em vários bairros de Magé.
Uillian integrava a corporação há 12 anos e, desde agosto de 2021, estava lotado no 34º BPM (Magé).
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