Moradores do Morro do Fubá, na Zona Norte do Rio, viveram mais uma madrugada de terror ontemRede Social
Nas redes sociais, moradores revelaram desespero em meio ao fogo cruzado. "Morro do fubá, Campinho, implorando por paz! Não é possível que esses rapazes não tenham 1% de consciência do quanto isso já foi longe demais, a gente precisa trabalhar, precisa dormir, precisa ter o mínimo de dignidade de vida! Essa guerra só está afetando o morador, que está perdendo emprego por não ir, enquanto as crianças estão crescendo com trauma achando que vão morrer todo dia", disse um internauta.
"Pra que guerra do Irã x Israel se temos o Morro do Fubá? Madrugada toda e mais início da manhã com muito tiro", afirmou mais um.
Em mais imagens divulgadas na internet é possível ver a intensidade do confronto. Ainda no meio da guerra, criminosos ostentam armas de grosso calibre e formações de “bondes” de ataque.
Atenção: Não é Irã nem em Israel, é na guerra que está rolando no Morro do Fubá (TCP) em Cascadura.
— news and ufology (@newsandufology) June 14, 2025
Rio de Janeiro, Brasil. pic.twitter.com/1u0oXhnBRh
Morro do fubá campinho implorando por paz não é possível que esses rapazes não tenham 1% de consciência do quanto isso já foi longe demais, a gente precisa trabalhar, precisa dormir, precisa ter o mínimo de dignidade de vida! Faz esse tiroteio acontecer lá na cidade nova+
— afff (@umast3ll4r) June 14, 2025
A disputa na região se intensificou ainda mais na comunidade após a morte do traficante Kaio da Silva Horonato, o Koaiba, baleado na última terça (10). Ligado ao CV, ele seria um dos responsáveis por comandar equipes armadas em tentativas de invasão ao Morro do Fubá e Campinho. Em um perfil nas redes sociais, Kaioba aparecia como integrante da "Equipe Caos" e "artilheiro" do Comando Vermelho. O assassinato foi comemorado por criminosos do TCP, que teriam soltado fogos no Morro dos Macacos, em Vila Isabel, e no Andaraí.
Segundo relatos, um grupo liderado por Willian Yvens da Silva Rios, o Coelhão da Serrinha, estaria tentando "tomar" o controle da comunidade, mas têm enfrentado resistência por parte do CV, gerando uma intensa rotina de violência no local.
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