Diversos aparelhos e peças sem procedência foram apreendidos no ’Dia D’ da Operação RastreioDivulgação/PCERJ
“O aparelho que está nas suas mãos pode ter custado uma vida. Foi para combater essa cadeia criminosa que nós criamos a Operação Rastreio, que deu resultados muito positivos em sua primeira etapa. Agora estamos intensificando os esforços para mostrar que não vale a pena utilizar um produto de crime", afirma o secretário de Polícia Civil, delegado Felipe Curi.
Desde a criação da operação, em maio, mais de 690 pessoas foram presas e 10 mil celulares apreendidos. Na convocação anterior, destinada a três mil usuários, cerca de mil pessoas compareceram às unidades da Polícia Civil para devolver os dispositivos. Durante esse período, a corporação registrou uma redução de 12% dos furtos e 8% dos roubos de aparelhos.
Segundo a corporação, 85% das prisões ocorreram por receptação. Todos os dispositivos recuperados passaram por perícia, e cerca de 2,8 mil celulares já foram devolvidos aos verdadeiros donos.
Ações em várias regiões do estado
Ainda durante a madrugada, agentes da 1ª DP (Mauá) prenderam cinco pessoas em flagrante próximo ao Mercado Popular da Uruguaiana, no Centro do Rio. De acordo com as investigações, os criminosos teriam furtado os celulares em aglomerações de torcedores que acompanhavam o jogo entre Flamengo e Racing, pela semifinal da Libertadores, na noite desta quarta-feira (22).
O grupo pretendia revender os aparelhos furtados. Com eles, foram apreendidos celulares e mais de R$ 3 mil em espécie.
Em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, agentes da 52ª DP (Nova Iguaçu) apreenderam 202 celulares em um estabelecimento comercial. Os aparelhos não possuíam nota fiscal de compra ou venda, em desacordo com as normas legais.
Na mesma região, policiais civis da 59ª DP (Duque de Caxias) fiscalizaram lojas e pontos de venda e encontraram 95 telefones, além de diversas peças sem procedência, utilizadas para consertos. Uma pessoa foi presa em flagrante.
Um dos aliados da operação é o aplicativo Celular Seguro RJ, lançado em julho pela corporação. A ferramenta permite o registro e a consulta do número de IMEI – identificação única de cada aparelho –, além de analisar se há restrições na base da polícia ou da Anatel. Caso o telefone seja roubado ou furtado, o registro facilita o bloqueio e restrição do dispositivo. O aplicativo está disponível gratuitamente nas lojas virtuais.









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