Os presos saíram de Bangu 1 com destino a presídios federaisRogério Santana/Governo do Estado
A escolta é conduzida pelo Serviço de Operações Especiais (SOE), pelo Grupo de Intervenção Tática (GIT) e pela Divisão de Busca e Recaptura (Recap), todos grupamentos da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap).
Segundo o Governo do Estado, a medida ocorre após decisão da Vara de Execuções Penais (VEP). Os transferidos possuem condenações relacionadas ao tráfico de drogas e, juntos, somam 428 anos, 6 meses e 21 dias de condenação. Eles foram incluídos no sistema federal em cumprimento à Lei nº 11.671/2008, que regulamenta a transferência de presos de alta periculosidade.
“A transferência dessas lideranças criminosas reflete o nosso compromisso com o fortalecimento das políticas de segurança pública e com a adoção de medidas concretas para interromper a atuação de organizações criminosas a partir do sistema prisional. É uma ação estratégica para preservar a ordem pública e assegurar a tranquilidade da população fluminense”, afirmou o governador Cláudio Castro.
A secretária de Administração Penitenciária, Maria Rosa Nebel, explicou que a operação faz parte das medidas da Operação Contenção:
“A ação é conduzida de forma técnica e integrada pela Secretaria de Administração Penitenciária, garantindo o equilíbrio do sistema prisional e a segurança da população fluminense. Essa integração das forças de segurança é fundamental para preservar a estabilidade do sistema e reforçar a presença do Estado”, destacou a secretária Maria Rosa Nebel.
Saiba quem são os presos transferidos e suas condenações.
•Alexander de Jesus Carlos, o Choque – 34 anos e 6 meses. Preso desde 2008, é uma das principais lideranças do tráfico de drogas nas comunidades de Manguinhos e Morro São João, no Engenho Novo, na Zona Norte.
•Roberto de Souza Brito, "Irmão Metralha" – 50 anos, 2 meses e 20 dias. Ele faz parte do comando do tráfico de drogas do Complexo do Alemão, na Zona Norte.











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