Rio - O traficante Luiz Felipe Honorato Romão, vulgo “Mangabinha”, foi morto durante uma operação da Polícia Civil na Cidade de Deus, na Zona Sudoeste, na manhã desta sexta-feira (21). Ele é apontado como um dos envolvidos na morte do policial civil José Antônio Lourenço Junior, o Mocotó, em maio. A ação foi feita pela Coordenadoria de Recursos Especiais (Core).
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"Mangabinha" era integrante do Comando Vermelho e atuava na Cidade de Deus, entre as áreas conhecidas como Karatê e 13. Ele exercia a função de soldado do tráfico, responsável pela segurança das lideranças e dos pontos de venda de drogas.
O traficante ostentava a vida criminosa nas redes sociais, onde exibia fuzis, granadas e rádios comunicadores, além de publicar mensagens incentivando a violência armada contra policiais.
O criminoso acumulava cinco ocorrências criminais, relacionadas a associação para o tráfico, porte ilegal de arma de fogo, tráfico de drogas e resistência. Além disso, possuía dois mandados de prisão em aberto, sendo um por evasão do sistema prisional e outro por homicídio, relativo à morte do policial civil da Core. Há cerca de seis meses, “Mangabinha” se gabou nas redes sociais por ter atirado contra equipes da Core e por ter atacado o agente.
Nesta quinta-feira (20), agentes da 1ª DP (Praça Mauá) prenderam uma das lideranças do tráfico de drogas da Cidade de Deus. Ramon Severino Soares dos Santos foi localizado em Pedra de Guaratiba, na Zona Oeste, após trabalhos de inteligência e monitoramento da unidade.
De acordo com as investigações, atuava como gerente do tráfico de drogas na localidade conhecida como AP2. Contra ele, foi cumprido um mandado de prisão. De acordo com a Polícia Civil, Ramon ainda é investigado por, supostamente, manter a companheira em cárcere privado. As investigações seguem parar apurar este fato.
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