Velhas Guardas são patrimônio imaterial do RioEstefan Radovicz / Arquivo O Dia
A decisão reforça a preservação da cultura e da história de cada agremiação. Com autoria de Dionísio Lins (Progressistas), a lei homenageia as personalidades e membros experientes das escolas, que perseveram e mantêm a história do samba com suas raízes.
“As Velhas Guardas são relíquias do samba e trazem em cada uma delas, a manutenção da música. Importante considerar ainda como patrimônio, uma vez que, cada uma destas escolas traz em si, história, festejos e participação popular. Neste sentido, as velhas guardas muitas vezes, compostas de pessoas da terceira idade onde há anos se organizam, trazem amor e tradição ao samba bem como a alegria aos foliões da região de cada uma delas”, afirmou o deputado como justificativa.
As Velhas Guardas representam a memória viva das escolas de samba. Vistos como guardiões das tradições, os integrantes mais antigos e respeitados preservam a história, os costumes e o estilo das agremiações. Os sambistas são considerados referência em música, elegância e ancestralidade.
Nos desfiles das escolas de samba do Grupo Especial, por exemplo, uma ala dedicada aos mais velhos é obrigatória e regulamentada pela Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa). Durante a apresentação, os integrantes podem desfilar em ala tradicional ou serem acomodados em uma alegoria. Embora não seja competitiva, a ala é uma das mais importantes para as agremiações.

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