LÁGRIMAS DE CAMPEÃO
Gean (ao centro) se emociona ao marcar cesta decisiva no sub-17
 - Fernanda Dias
LÁGRIMAS DE CAMPEÃO Gean (ao centro) se emociona ao marcar cesta decisiva no sub-17 Fernanda Dias
Por RENAN SCHUINDT

Duque de Caxias e Queimados levaram a melhor no basquete, na segunda rodada dos Jogos da Baixada, no fim de semana, no Colégio Metodista de Queimados. Embalados pela torcida, os meninos da cidade-sede ficaram com o ouro no sub-14 e 17. No feminino, a soberania foi de Caxias, que ocupou o lugar mais alto do pódio nas duas categorias. Na classificação geral, também deu Caxias, que só perdeu no masculino para os campeões.

A acirrada disputa pela hegemonia na modalidade ocorreu nas quatro categorias. Caxias saiu na frente ao eliminar as donas da casa logo na estreia do feminino sub-17, no sábado. Após superar Magé na semifinal, venceu Nova Iguaçu na decisão. Destaque para a dupla Fernanda Santana e Sulamita Luiza. As baixinhas mostraram, dentro de quadra, que tamanho não é documento. "Conseguimos colocar em prática tudo que treinamos", sorriu Fernanda. Sulamita, que integrava a equipe de atletismo, passou a fazer parte do time de basquete ao ser convidada por colegas de escola, que perceberam a habilidade da menina. No mesmo dia, Queimados deu o troco no masculino sub-14, ao vencer os rivais na decisão.

No domingo, Caxias voltou a superar as donas da casa na semifinal do feminino sub-14. Na decisão, conquistou o ouro ao ganhar de Nova Iguaçu. E Queimados encerrou a sua participação na modalidade com chave de ouro, ao levar o título no masculino sub-17, superando Nova Iguaçu na final, depois de um jejum de oito anos. Mas a conquista teve contornos dramáticos.

A disputa mais emocionante ocorreu na semifinal, justamente contra Duque de Caxias. Faltavam só 58 segundos para o fim da partida quando o camisa 13, Gean Silva, acertou um arremesso certeiro de três pontos, colocando Queimados à frente no placar e incendiando a torcida. "Nosso time levou a virada após os erros que cometi. No pedido de tempo, falei com o professor que eu iria garantir a vitória. Quando recebi a bola, sabia que aquela seria a minha chance. Respirei, dei um passo para trás e fiz o arremesso", conta o menino de 16 anos, que não conteve as lágrimas na comemoração com os companheiros.

Você pode gostar
Comentários