Nova Iguaçu e Duque de Caxias viveram uma era de supremacia absoluta no handebol, que só foi quebrada nos últimos anos, com o surgimento de novas potências na modalidade, equilibrando a disputa na penúltima rodada, que será disputada neste fim de semana, na vila olímpica de Duque de Caxias.
Um levantamento feito com base no livro 'Jogos da Baixada - 20 Anos' aponta que Nova Iguaçu levou 19 medalhas de ouro na modalidade na história do evento, apenas dois à frente de Duque de Caxias. Os dois municípios terão um tira-teima nas quartas-de-final do handebol feminino sub-17, neste sábado. E podem voltar a se enfrentar na segunda fase no masculino sub-17, no domingo. Na repescagem, Caxias irá aguardar o vencedor do confronto entre Nova Iguaçu e Queimados. No masculino sub-14, também no domingo, só se enfrentam se for na decisão.
Para isso, Caxias precisa melhorar o desempenho obtido nos últimos anos. A supremacia na modalidade durou até a edição de 2007, quando levou ouros no masculino e feminino. Na época, não havia limite de idade para os atletas e o município acumulava conquistas. De lá para cá, presenciou o crescimento de Nova Iguaçu e São João de Meriti, conquistando apenas seis títulos nas últimas dez edições, um desempenho tímido para quem dominava a modalidade até então. Neste ano, o município subiu ao pódio ao ficar em terceiro lugar no handebol feminino sub-17, disputado na primeira rodada do evento.
MAIS EQUILÍBRIO
Ex-árbitro e ex-técnico da handebol, Alcimar Teixeira, que hoje atua como coordenador técnico de Duque de Caxias, acredita que hoje há equilíbrio na modalidade. Mas aposta no trabalho desenvolvido pelo professor Douglas Damião para voltar a vencer. "O handebol se tornou uma modalidade bem mais difundida por estudiosos na modalidade nas escolas. E, por isso, bem mais disputada. Mas acreditamos no nosso trabalho", avalia.
