Duque de Caxias não só foi a campeã de sábado no basquete feminino sub-14 como também é do município o prêmio de melhor atleta: Maria Luízafotos Erica Martin
A Vila Olímpica, aliás, segundo o secretário municipal de Esporte e Lazer, Dinho Meriti, já existe há mais de 25 anos, mas foi repaginada há dois, na nova gestão, e desenvolve um trabalho com mais de 100 de crianças com deficiência.
"Graças a esse projeto, o município foi vice-campeão mundial nas Olimpíadas Especiais de Berlim deste ano".
A ideia do secretário é futuramente investir na arquibancada do ginásio - "nosso sonho".
Enquanto o sonho não sai do papel, foi nas atuais instalações que as meninas do basquete sub-14 fizeram bonito nesse sábado. No primeiro jogo, a equipe de Belford Roxo venceu a de Japeri por 10 x 4. Na sequência, Queimados ganhou de Nilópolis por 14 x 0. Depois, Mesquita venceu Nova Iguaçu de 4 x 3; Duque de Caxias ganhou de Paracambi por 12 x 1; e Belford Roxo venceu São João de Meriti por 5 x 2.
Com as semifinais, Caxias venceu Mesquita por 25 x 0 e Belford Roxo venceu Queimados 2 x 0.
A grande final - jogo duro, aliás, - foi entre Caxias e Belford Roxo, com a equipe caxiense vencendo por 9 x 2, sagrando-se a campeã do dia.
Além de campeã, cujas atletas foram premiadas pelas mães, Duque de Caxias também levou a medalha de melhor atleta, para o destaque Maria Luíza.
Já Mesquita, apesar de terceiro lugar no pódio, ficou com o prêmio de melhor técnico: Victor Bohrer, que elogiou o que chamou de "grupo conectado" e disse que para a próxima, a ideia é tornar uma equipe forte de sub-14.
E no domingo, nem o calor de quase 40ºC nem o silêncio sepulcral que tinham que fazer tirou o ânimo da torcida que foi acompanhar alunos e alunas exercitando o cérebro. Antes do início, o professor Antônio Prazeres, coordenador dos Jogos da Baixada desde a primeira edição, pediu que torcedores ficassem sentados e ninguém na quadra. Concentração foi fundamental para as nove equipes: Belford Roxo, Caxias, Nova Iguaçu, Queimados, Mesquita, Japeri, São João de Meriti, Paracambi e Seropédica. Esta última só participou do masculino e com apenas dois atletas, que, curiosamente, pelo sorteio, jogaram a primeira rodada entre si: os irmãos Miguel Sampaio (vencedor) x Gustavo Sampaio.
O subsecretário de Esportes de Seropédica, Raphael Pedroso, chegou a brincar: "estou feliz porque um dos nossos atletas ganhou e estou triste, porque um dos nossos atletas perdeu". Ele justificou a tão pequena equipe (inclusive sem a presença da equipe feminina), porque não houve tempo fazer eliminatória.
Assim como no ano passado, segundo o professor André Luís Penudo, também um dos coordenadores, "foram partidas seguindo o método suíço, em que todo mundo concorre com todo mundo: os vencedores entre si e os perdedores também se enfrentam uns aos outros. Foi feito um chaveamento por computador com as equipes". O primeiro dos atletas chamado assumia as peças brancas.
André lembrou que "a competição é individual e por equipe, já que representam a cidade." As partidas eram de 15 minutos. Em caso de empate, entra vao relógio para continuar a partida.
A grande campeã do xadrez deste ano foi Mesquita, tanto no masculino como no feminino. Entre as meninas no individual, a cidade levou ouro (com Raphaela Cardoso) e prata (com Clara Silva). O terceiro lugar foi para Larissa Oliveira, de São João de Meriti. Raphaela também levou o prêmio de melhor atleta e o Josimar Barroso de Castro, também de Mesquita, o de melhor técnico.
Com relação ao masculino, no individual, Mesquita também levou o primeiro (com Otávio Laba, que também levou o prêmio de melhor atleta) e segundo lugar (Com Guilherme Moura). A medalha de bronze focou para Enzo Silva, de Caxias. Na equipe geral masculino, Mesquita também foi campeã, Caxias, vice e Belford Roxo ficou em terceiro lugar. Além do prêmio de melhor técnico que foi para Renato Ferreira Barreto, de… Mesquita.
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