A deputada Verônica Lima organiza o prêmio enquanto presidente da Comissão de Cultura da Alerj.Divulgação

A Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) abriu, nesta segunda-feira (04/04), as inscrições para a edição de 2023 do Diploma Heloneida Studart de Cultura, a ser entregue em junho deste ano. O prêmio é um instrumento de reconhecimento e estímulo às boas práticas culturais promovido pela comissão. Os interessados têm até o dia 3 de maio para se inscreverem.

Poderão se inscrever pessoas físicas e jurídicas enquadradas nas seguintes categorias: artes cênicas (circo, teatro, dança e afins); artes visuais (plásticas, design, artes digitais, moda e afins); audiovisual (cinema,comunicação comunitária e afins); culturas populares (artesanato, cultura afro-brasileira, cultura Indígena e demais povos tradicionais); literatura (livro, leitura, bibliotecas, pesquisa e afins); música; arte pública e cultura urbana; artes integradas; gastronomia (popular, artesanal, comunitária, urbana e regional); gestão, formação e qualificação cultural; e patrimônio cultural (material, imaterial, memória, museus, arquivo, arquitetura e urbanismo).

“É uma honra organizar esse prêmio enquanto presidente da Comissão de Cultura”, disse a deputada Verônica Lima (PT). “Tenho certeza de que teremos grandes iniciativas culturais premiadas este ano”, completou.
As inscrições devem ser feitas através do seguinte formulário: https://forms.gle/U13j11RCxqFXLSPT6.
A história por trás do diploma
Criado em 2009 por meio da Resolução nº 874/09, o diploma carrega o nome da escritora e ex-deputada estadual Heloneida Studart.
Eleita parlamentar seis vezes, ela se destacou por sua atuação feminista. Na Casa, participou, durante a Constituinte, do chamado "lobby do batom", para a inclusão dos direitos trabalhistas da mulher, incluindo os 120 dias de licença-maternidade. Antes de falecer, em 2007, ela foi nomeada diretora do Centro Cultural da Alerj e do Fórum de Desenvolvimento Estratégico.
Cearense, Helô, como chamavam os mais próximos, veio para o Rio aos 16 anos, atuando como jornalista e escritora. O Correio da Manhã, o Diário de Notícias e a revista Manchete foram alguns dos veículos em que ela escreveu. Heloneida também deixou uma série de obras literárias, como romances, ensaios, crônicas e peças teatrais.

“Inspiro meu trabalho em defesa da cultura na luta de pessoas como Heloneida. Escritora, presa política na luta contra a ditadura, feminista, defensora da cultura, parlamentar, Heloneida teve uma vida dedicada à defesa da democracia e dos direitos humanos”, comentou a deputada Verônica Lima (PT), presidente da Comissão de Cultura.