Evento reuniu autoridades locais e de outros municípios para debater estratégias de proteção e apoio às vítimasGilberto Rocha
São João de Meriti - A Guarda Civil Municipal de São João de Meriti promoveu, nesta terça-feira (18), uma palestra sobre o enfrentamento da violência contra a mulher. O evento reuniu autoridades locais e de outros municípios para debater estratégias de proteção e apoio às vítimas.
A vice-prefeita de Meriti e secretária municipal de Cidadania, Dra. Letícia Costa, destacou a importância da união entre os órgãos públicos para fortalecer a rede de proteção. “O enfrentamento da violência contra a mulher é uma pauta urgente e precisa do envolvimento de toda a sociedade. Nosso compromisso é garantir políticas públicas eficazes e um suporte real às vítimas. Vamos implementar em breve, o pioneiro Sistema ELA Meriti e lançar oficialmente a Ronda Maria da Penha”.
A iniciativa faz parte de uma série de ações voltadas para conscientização e combate à violência de gênero na cidade.
Estiveram presentes no evento representantes da Guarda Civil de Mesquita, Casimiro de Abreu, Cabo Frio, Arraial do Cabo, Itaboraí, Rio das Ostras, Quissamã, Mangaratiba, Macaé e Quatis. Além da presença do 21º Batalhão de Polícia Militar e da delegada titular da DEAM de Meriti, Vanessa Martins.
A coordenadora da Ronda Maria da Penha, Osiane Santos, pontuou sobre o ciclo de palestras e a chegada da nova unidade. “Estamos prontos para garantir que essas mulheres estejam seguras e que seus agressores sejam responsabilizados. A presença da Ronda Maria da Penha é essencial para a redução dos casos de violência no município”, frisou Osiane, acompanhada do subsecretário do Comando da Guarda Civil de Meriti, Worton França.
A palestra também contou com a presença da subsecretária da Mulher em Nova Iguaçu e inspetora da Polícia Civil, Ada Angela, compartilhando experiências e debatendo as formas de prevenção à violência doméstica.
A subsecretária municipal da Mulher e Cuidados, Ruth Tebaldi, ressaltou a necessidade de ampliar a divulgação do equipamento CEAM (Centro Especializado De Atendimento À Mulher) e o acolhimento às vítimas. “Muitas mulheres ainda têm medo ou desconhecem os mecanismos de proteção disponíveis. Por isso, ações como essa são fundamentais para ampliar o acesso à informação e incentivar as denúncias”.
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