Murilo, Marina, Marcos e Leka fazem balanço do BBB 21Reprodução / O Dia
Por O Dia
Publicado 01/05/2021 01:13 | Atualizado 01/05/2021 08:36
Rio – Está chegando ao fim mais uma edição do Big Brother Brasil. A atração da Rede Globo bateu recordes de audiência, rejeição e "cachorradas" nessa temporada. Mas será que o BBB 21 foi realmente o ‘Big dos Bigs’?
O Tá na Rede Celebs convidou dois veteranos dos realities para fazer um balanço dessa edição do Big Brother e comentar os melhores momentos da edição: Murilo Ribeiro, jornalista e criador do canal Fala Muka, que comentou ativamente o reality show; e Leka Begliomini, ex-participante da primeira edição que, em breve, voltará a ser exibida no Canal Viva.
Publicidade
O Big Brother sempre deu visibilidade a assuntos muito polêmicos, porém necessários. Neste ano não foi diferente, quiçá essa visibilidade foi potencializada pelo engajamento do programa nas redes sociais. Para Murilo, a atração termina essa temporada mais madura. “A gente não pode mais, nessa altura do campeonato, achar razoável que alguém seja discriminado pela cor da pele ou textura do cabelo. Enfim a gente não pode compactuar com preconceito de nenhum tipo e acho que o programa acertou muito nessa abordagem”, analisa o jornalista.
Publicidade
Um dos pontos mais abordados nessa edição do BBB foi a cultura do cancelamento, um tipo de linchamento virtual que tem ficado cada vez mais recorrente e, infelizmente, mais agressivo. No reality, a maior cancelada foi, sem dúvidas, Karol Conká. Na opinião de Ribeiro, a cantora realmente praticou atos que justificam o seu cancelamento. Contudo, o youtuber acha que as coisas seriam diferentes caso a rapper não fosse negra. “Se ela tivesse outro corpo, outro gênero e, sobretudo, outra cor de pele, a gente não estaria ainda falando da Karol Conká desse jeito. Então eu acho que isso revelou é que o Brasil tem um apetite voraz para cancelar a mulher preta”, atestou o Murilo. Para a ex-participante Leka, o anonimato da internet ajuda a reforçar a cultura do cancelamento. “Realmente, a coisa da internet dá uma força para o ódio. Porque ser anônimo e poder avacalhar, escangalhar e ter o poder de cancelar a vida de alguém sem que ninguém nem saiba que foi você, colocou as pessoas num lugar de deuses”, complementou a ex-BBB.
Mas esse foi mesmo o ‘Big dos Bigs’? Segundo a análise de Murilo Ribeiro, “depende da métrica”. O jornalista explicou: “Se for a melhor edição do ponto de vista do telespectador, eu acho que não". "Aquele início do programa foi muito difícil, eu não conseguia me divertir”, prosseguiu Murilo, que admitiu no entanto que o volume de engajamento desta edição foi inédito: "Nunca teve tantas horas de conteúdo, tantas lives, tanto like, nunca teve!”, concluiu.
Publicidade
E você leitor que também acompanhou, sofreu e curtiu o Big Brother Brasil 21, confere aí embaixo, na íntegra, nossa análise dessa temporada da casa mais vigiada do Brasil e relembre grandes momentos desse reality que já ficou marcado!
Publicidade

 
Leia mais