Entre 2021 e 2022, o projeto de capacitação profissional já formou cerca de 200 mulheresArquivo/Secom PMVR
A capacitação tem cerca de quatro meses de duração e inclui aulas teóricas e práticas ministradas no Centro de Qualificação Profissional (CQP) Aristides de Souza Moreira no bairro Aero Clube. As modalidades são Eletricista Predial, Pedreira de Acabamento e Revestimento, Pedreira Predial, Bombeira Hidráulica Predial e Pintura Predial.
O projeto, que está em sua terceira edição, é uma parceria entre a Secretaria de Políticas para Mulheres juntamente com a Secretaria Municipal de Ação Comunitária (Smac) e Fevre (Fundação Educacional de Volta Redonda). Entre 2021 e 2022 já capacitou cerca de 200 mulheres.
“As mulheres estão sendo empoderadas para ganhar autonomia financeira, mostrando que elas podem ocupar o espaço que quiser no mercado de trabalho. Contando com o apoio do prefeito Antônio Francisco Neto e os parceiros, os cursos abrem novas oportunidades e melhoram a vida delas. Muitas já foram contratadas e estão exercendo com talento as novas profissões”, disse Glória Amorim.
A secretária destacou ainda que algumas mulheres que participaram do projeto foram contratadas pela prefeitura e estão atuando nas secretarias municipais de Educação e Infraestrutura. Além dessas, há ex-alunas do projeto no quadro de empresas prestadoras de serviço à Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). “As novas turmas encerram os cursos conscientes de que ‘lugar da mulher é onde ela quiser’ e prontas para a concorrência profissional no mercado”, reforçou a secretária.
O treinamento, durante o curso, inclui trabalho de campo para colocar em prática a teoria aprendida em sala de aula, através de pequenos projetos e manutenções em escolas da Fevre.
A diretora do Departamento de Políticas para Mulheres, Ludmila de Assis, lembra que o curso é gratuito e as alunas, maiores de 18 anos, recebem vale transporte, uniforme (blusa) e bolsa para levar o material de trabalho. As aulas são ministradas por professores cedidos pela Fevre.
“O município está sendo inovador com este projeto de inserção das mulheres neste ramo profissional, quebrando tabus e preconceitos sobre a visão de que somente homens poderiam trabalhar na construção civil. Muitas das formadas já estão contratadas, nos canteiros de obras, mostrando a competência quando lhe são dadas as oportunidades que precisam”, falou Ludmila.
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