Foram 837 ocorrências, com 62 interdições de imóveis (a maioria de ações preventivas) e 179 pessoas afetadasArquivo
Volta Redonda - A Coordenadoria de Defesa Civil de Volta Redonda divulgou o balanço do Alerta de Verão 2022/2023, que desta vez compreendeu os dias 1º de novembro e 10 de abril. Durante o período, houve um aumento de 100% no volume de chuva registrado, em comparação com o anterior (2021/2022), quando foi registrado 1.029 milímetros - nível considerado alto, mas esperado para o período de alerta. Em 2022/2023, a precipitação chegou a quase 2.000 milímetros de chuva (1.910 mm).
Foram 837 ocorrências, com 62 interdições de imóveis (a maioria de ações preventivas) e 179 pessoas afetadas. O bairro mais atingido foi o Retiro, sendo que os alagamentos e a queda de árvores foram as ocorrências mais comuns.
O coordenador municipal de Defesa Civil de Volta Redonda, Rubens Siqueira, destacou que foram chuvas atípicas, com um volume que não era vista na região há algum tempo.
“Foram 100% a mais (de chuvas) que no período 2021/2022, quase 2.000 milímetros de chuva e em dias sequenciais. Isto gerou pontos de alagamentos, mas durante o período de chuvas o sistema de Defesa Civil já estava nas ruas, promovendo as desobstruções de galerias águas pluviais, bocas de lobo e bueiros. E pós-chuvas, a limpeza urbana completa para que a cidade pudesse funcionar plenamente”, disse Rubens.
Apesar do grande volume de chuva registrado, Volta Redonda suportou bem o período mais chuvoso do ano, como detalhou o coordenador municipal da Defesa Civil.
“Volta Redonda se candidatou à cidade resiliente até 2030 (pelo programa da ONU – Organização das Nações Unidas). Ou seja, é um município de capacidade de resposta muito ampla, onde a Defesa Civil, as secretarias e autarquias têm um grau de comprometimento na resposta, um plano de chamado efetivo. A cidade teve seus pontos de transtornos, mas a participação do Poder Público na capacidade de resposta e a cooperação da população para que pudéssemos ter maior êxito nas ocorrências e entendimento frente a essas orientações. Esta parceria foi fundamental”, frisou Rubens.
Foram 837 ocorrências, com 62 interdições de imóveis (a maioria de ações preventivas) e 179 pessoas afetadas. O bairro mais atingido foi o Retiro, sendo que os alagamentos e a queda de árvores foram as ocorrências mais comuns.
O coordenador municipal de Defesa Civil de Volta Redonda, Rubens Siqueira, destacou que foram chuvas atípicas, com um volume que não era vista na região há algum tempo.
“Foram 100% a mais (de chuvas) que no período 2021/2022, quase 2.000 milímetros de chuva e em dias sequenciais. Isto gerou pontos de alagamentos, mas durante o período de chuvas o sistema de Defesa Civil já estava nas ruas, promovendo as desobstruções de galerias águas pluviais, bocas de lobo e bueiros. E pós-chuvas, a limpeza urbana completa para que a cidade pudesse funcionar plenamente”, disse Rubens.
Apesar do grande volume de chuva registrado, Volta Redonda suportou bem o período mais chuvoso do ano, como detalhou o coordenador municipal da Defesa Civil.
“Volta Redonda se candidatou à cidade resiliente até 2030 (pelo programa da ONU – Organização das Nações Unidas). Ou seja, é um município de capacidade de resposta muito ampla, onde a Defesa Civil, as secretarias e autarquias têm um grau de comprometimento na resposta, um plano de chamado efetivo. A cidade teve seus pontos de transtornos, mas a participação do Poder Público na capacidade de resposta e a cooperação da população para que pudéssemos ter maior êxito nas ocorrências e entendimento frente a essas orientações. Esta parceria foi fundamental”, frisou Rubens.
Conscientização ambiental
A Defesa Civil atua na conscientização ambiental da população, através de ciclos de palestras que visam incentivar as boas práticas e a manutenção de atos seguros. Entre as orientações estão os riscos de construções irregulares, escavações, ocupações desordenadas e a importância da reciclagem limpa - que garante o despejo correto de materiais recicláveis, impedindo que eles obstruam rios, córregos e seus afluentes.
“Os fatores climáticos são inerentes do momento (período chuvoso), mas não cenários tão diversos como os que registramos. Tivemos chuvas de 78 milímetros em seis horas; sendo que este volume em 24 horas não haveria os transtornos que foram registrados. Não dá para você pensar em Defesa Civil hoje sem um comportamento ambiental seguro. Todos esses comportamentos inseguros norteiam as alterações climáticas que podem saturar o solo, elevar as cotas de rios, córregos e etc.”, ressaltou Rubens.
As palestras podem ser solicitadas por instituições públicas e privadas, a partir dos contatos para agendamentos com a sede da Defesa Civil, pelo telefone: (24) 3339- 2065.
“Os fatores climáticos são inerentes do momento (período chuvoso), mas não cenários tão diversos como os que registramos. Tivemos chuvas de 78 milímetros em seis horas; sendo que este volume em 24 horas não haveria os transtornos que foram registrados. Não dá para você pensar em Defesa Civil hoje sem um comportamento ambiental seguro. Todos esses comportamentos inseguros norteiam as alterações climáticas que podem saturar o solo, elevar as cotas de rios, córregos e etc.”, ressaltou Rubens.
As palestras podem ser solicitadas por instituições públicas e privadas, a partir dos contatos para agendamentos com a sede da Defesa Civil, pelo telefone: (24) 3339- 2065.
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