Conselho Municipal dos Direitos Humanos tem representantes de entidades governamentais e da sociedade civilCris Oliveira/Secom PMVR

Volta Redonda - Tomou posse na manhã de terça-feira (16), no auditório do IFRJ (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro), Campus Volta Redonda, no bairro Nossa Senhora das Graças, os conselheiros representantes das entidades governamentais e da sociedade civil no novo Conselho Municipal dos Direitos Humanos (CMDH), para o mandato 2023/2025. São 21 conselheiros para as entidades não governamentais e 14 para as entidades governamentais, totalizando 35 conselheiros.
A mesa foi composta durante a solenidade de posse pela secretária municipal de Políticas para Mulheres e Direitos Humanos, Glória Amorim; pelo diretor do IFRJ em Volta Redonda, professor André Isnard; Denise Alves, representando o deputado estadual Munir Neto; Josinete Pinto, diretora da Divisão de Direitos Humanos da SMDH (Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres e Direitos Humanos).
A secretária Glória Amorim destacou que o novo CMDH terá grandes desafios para superar. “Essa é uma data importante, o conselho terá uma luta grande, serviços a prestar e desafios a vencer para implementar políticas públicas no município na defesa das mulheres, das meninas, das crianças, homens e pela igualdade racial. Vinte cabeças pensam melhor do que uma sozinha para desenvolver políticas públicas. É preciso dialogar, ir aos bairros conversar com a comunidade, vencer o machismo e o comportamento patriarcal. Ainda existe muita violência para ser combatida contra a mulher. Temos um papel importante na sociedade, porque: em mais de cinco mil municípios brasileiros, existem apenas pouco mais de 500 órgãos de atuação em defesa das mulheres que sofrem violência”, comparou Glória Amorim.
O diretor do IFRJ, professor André, destacou a necessidade do novo CMDH: “É uma semente que está sendo plantada, porque a educação com os jovens tem que caminhar junto com os direitos humanos, para ajudar a conquistar uma sociedade melhor”, frisou.
A diretora Josinete Pinto lembrou os chamamentos públicos para as entidades da sociedade civil, a audiência pública, a nova legislação aprovada para tornar o fato uma realidade: “Todos os conselheiros estão sendo certificados hoje. Houve um salto muito positivo na construção deste conselho para a política de direitos humanos em Volta Redonda”, disse.
A assessora do deputado Munir Neto, Denise Alves, disse que já conhecia a maioria dos novos conselheiros dos Direitos Humanos, tornando mais fácil trabalhar juntos. “O deputado se colocou à disposição para colaborar com o CMDH em políticas públicas, abrindo o seu gabinete no que os conselheiros necessitarem para o sucesso do trabalho a ser desempenhado”, apontou.
Entidades do CMDH
O CMDH é composto pelas seguintes instituições não governamentais: Associação dos Usuários, Familiares, Amigos e Serviço em Saúde Mental (Aufassam/VR); Movimento de Conscientização Negra; Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/VR); Pastoral Carcerária da Diocese de Barra do Piraí/Volta Redonda); Pastoral de Acolhimento à Mulher (Diocese BP/VR); Pastoral Afro (Diocese BP/VR); Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil.
As demais instituições empossadas que representam o poder público são: secretarias municipais de Políticas para Mulheres e Direitos Humanos, de Ação Comunitária (Smac), de Educação (SME), de Saúde (SMS), de Meio Ambiente (SMMA), da Pessoa com Deficiência (SMPD), de Cultura (SMC), de Ordem Pública (Semop), de Transporte e Mobilidade Urbana (STMU); Coordenadoria Municipal da Juventude (CoordJuv); Conselho Tutelar da Criança e do Adolescente; Fundo Comunitário de Volta Redonda (Furban-VR); e a Defensoria Pública Estadual (DPE). Os inspetores da Guarda Municipal (GMVR), Oscar Marques e Wilma Barbosa, titular e suplentes do CMDH, também são integrantes da Patrulha Maria da Penha.
Após a posse, o novo Conselho Municipal de Direitos Humanos definirá a organização de uma eleição para preencher as vagas dos segmentos em aberto. Nessa terça-feira tomaram posse os sete conselheiros das instituições não governamentais da sociedade civil, e 13 representantes do poder público e da entidade de defesa dos direitos.
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