Secretário municipal de Cultura, Anderson de Souza, apresentou o conceito das obras, grafitadas por artistas visuais da regiãoDivulgação/Secom PMVR
Volta Redonda - A exposição itinerante “Arigó Parade”, que está ocupando a Praça Sávio Gama, em frente à Prefeitura de Volta Redonda, no bairro Aterrado, recebeu uma visita especial na manhã dessa sexta-feira (7). Os usuários do Centro Pop (Centro de Referência Especializado para população em situação de rua Uhady Nars) e do Serviço de Acolhimento Institucional Abrigo Municipal Seu Nadim, serviços de assistência para pessoas em situação de vulnerabilidade da Secretaria Municipal de Ação Comunitária (Smac), conheceram de perto as dez esculturas que fazem parte do projeto.
Os visitantes foram recebidos pelo secretário municipal de Cultura, Anderson de Souza, que apresentou o conceito das obras que foram grafitadas por artistas visuais da região, em uma parceria da Secretaria Municipal de Cultura (SMC) com a Fundação CSN.
“Eu sempre digo que a arte urbana é mais do que uma pintura, é uma ferramenta de transformação social. A gente aproxima a arte de pessoas, que normalmente não tem acesso a galerias e museus, por exemplo, e com isso aproximamos a arte das pessoas onde elas estão, na rua. Tenho certeza que essas pessoas que visitam e passam por essa praça sentem-se impactadas e felizes de poder saber que o local onde elas convivem agora está povoada por arte e esculturas. Esse é um dos nossos objetivos, ocupar os territórios, as áreas da cidade com arte para transformar de forma positiva a vida das pessoas”, explicou o secretário.
Jacy Marciano, é ex-usuário do Abrigo Municipal Seu Nadim, criou um vínculo com a equipe do Departamento de Proteção Social Especial (Dpes), da Smac, e, por isso, estava acompanhando a visita. Através da assistência recebida pela Prefeitura, atualmente seu Jacy mora em uma residência e tem um emprego.
“Achei legal essa novidade (exposição) para o pessoal da praça, é uma coisa que quase não acontece. Isso ajuda as pessoas a terem ciência do que é arte, a maioria aqui não sabe o que é isso. Todo dia pela manhã eu passeio por aqui, agora estou de férias por que arrumei um trabalho e saí das ruas. Tenho uma casa agora, mas sempre acompanho as ações da secretaria, pois fiz vários amigos”, disse Jacy.
A assistente social da secretaria de Ação Comunitária, Joveline Batista Tomaz, citou a importância da imersão cultural para os moradores em situação de rua.
“É fundamental haver essa interação entre a arte e as pessoas, todas elas, sem distinção. Nossos usuários tiveram a oportunidade de ter um esclarecimento sobre o conceito de arte nessa exposição e somos muito gratos ao secretário de Cultura, Anderson, por ter tido tempo para nos mostrar esse conteúdo. A praça em frente à prefeitura é um local onde os moradores em situação de rua circulam e através dessa iniciativa eles puderam conhecer sobre os arigós”, disse a assistente social.
Os visitantes foram recebidos pelo secretário municipal de Cultura, Anderson de Souza, que apresentou o conceito das obras que foram grafitadas por artistas visuais da região, em uma parceria da Secretaria Municipal de Cultura (SMC) com a Fundação CSN.
“Eu sempre digo que a arte urbana é mais do que uma pintura, é uma ferramenta de transformação social. A gente aproxima a arte de pessoas, que normalmente não tem acesso a galerias e museus, por exemplo, e com isso aproximamos a arte das pessoas onde elas estão, na rua. Tenho certeza que essas pessoas que visitam e passam por essa praça sentem-se impactadas e felizes de poder saber que o local onde elas convivem agora está povoada por arte e esculturas. Esse é um dos nossos objetivos, ocupar os territórios, as áreas da cidade com arte para transformar de forma positiva a vida das pessoas”, explicou o secretário.
Jacy Marciano, é ex-usuário do Abrigo Municipal Seu Nadim, criou um vínculo com a equipe do Departamento de Proteção Social Especial (Dpes), da Smac, e, por isso, estava acompanhando a visita. Através da assistência recebida pela Prefeitura, atualmente seu Jacy mora em uma residência e tem um emprego.
“Achei legal essa novidade (exposição) para o pessoal da praça, é uma coisa que quase não acontece. Isso ajuda as pessoas a terem ciência do que é arte, a maioria aqui não sabe o que é isso. Todo dia pela manhã eu passeio por aqui, agora estou de férias por que arrumei um trabalho e saí das ruas. Tenho uma casa agora, mas sempre acompanho as ações da secretaria, pois fiz vários amigos”, disse Jacy.
A assistente social da secretaria de Ação Comunitária, Joveline Batista Tomaz, citou a importância da imersão cultural para os moradores em situação de rua.
“É fundamental haver essa interação entre a arte e as pessoas, todas elas, sem distinção. Nossos usuários tiveram a oportunidade de ter um esclarecimento sobre o conceito de arte nessa exposição e somos muito gratos ao secretário de Cultura, Anderson, por ter tido tempo para nos mostrar esse conteúdo. A praça em frente à prefeitura é um local onde os moradores em situação de rua circulam e através dessa iniciativa eles puderam conhecer sobre os arigós”, disse a assistente social.
Exposição itinerante
As dez esculturas do projeto “Arigó Parade” ocuparam nesta semana a Praça Sávio Gama, em frente à Prefeitura de Volta Redonda, no bairro Aterrado. As obras compõem a exposição itinerante e ao ar livre da Secretaria Municipal de Cultura (SMC), em parceria com a Fundação CSN, sendo uma ação inédita no município. As esculturas vão permanecer na praça até o dia 17 de julho, data de aniversário dos 69 anos de Volta Redonda, e, posteriormente, percorrerão outros centros urbanos, em pontos estratégicos da cidade.
Vale lembrar que o ‘Arigó’ presta uma homenagem aos trabalhadores da siderurgia. Em Volta Redonda, com o passar dos anos, o termo ganhou contornos mais lúdicos. O nome Arigó passou a ser relacionado com as aves de arribação, que são pássaros que migram para outros territórios em busca de sobrevivência. Desta forma, artistas e artesãos fazem uma relação direta do pássaro com os trabalhadores que vieram para a construção da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), na década de 40, e participaram da construção de Volta Redonda.
Vale lembrar que o ‘Arigó’ presta uma homenagem aos trabalhadores da siderurgia. Em Volta Redonda, com o passar dos anos, o termo ganhou contornos mais lúdicos. O nome Arigó passou a ser relacionado com as aves de arribação, que são pássaros que migram para outros territórios em busca de sobrevivência. Desta forma, artistas e artesãos fazem uma relação direta do pássaro com os trabalhadores que vieram para a construção da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), na década de 40, e participaram da construção de Volta Redonda.
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