Capacitação é oferecida pela Secretaria da Pessoa com DeficiênciaGeraldo Gonçalves/Secom PMVR
Volta Redonda - A Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPD) de Volta Redonda realizou nessa sexta-feira (14) a entrega dos 70 certificados para alunos da oitava turma do curso básico de Libras (Língua Brasileira de Sinais), oferecido pela prefeitura. Com a conclusão de mais esta turma, o projeto chegou a 450 pessoas formadas desde agosto de 2021, quando o curso foi criado.
Os diplomas foram entregues no auditório da UGB (Centro Universitário Geraldo Di Biase), onde as aulas acontecem, no bairro Aterrado. A cerimônia contou com a participação do secretário municipal da Pessoa com Deficiência, Washington Uchôa; da intérprete de Libras e coordenadora do curso, Eliete Guimarães; e de professores.
“Esta é mais uma etapa deste curso de Libras e a gente percebe que a cada turma que é formada, há um aumento no número de interessados em aprender a se comunicar com os deficientes auditivos de nossa cidade. Parabenizo o prefeito Neto, porque se não fosse ele a gente não teria hoje esta inclusão de uma forma tão real. O objetivo deste curso é ampliar, fortalecer e que mais pessoas possam ingressar. É a prova de que Volta Redonda está se tornando cada vez mais uma cidade inclusiva”, disse Uchôa.
As irmãs Pâmela e Milena Georgina procuraram o curso com o intuito de se capacitarem profissionalmente, mas o principal foi o de auxiliar os surdos e promover a inclusão social.
“Sou enfermeira e queria prestar uma assistência de qualidade, humanizada e inclusiva aos pacientes com quem eu trabalho. Percebo que há um déficit no atendimento ao paciente surdo. Às vezes a pessoa está em uma condição de dor e sofrimento, e ainda não conseguir se comunicar é muito preocupante. E durante o curso eu tive um novo foco, que é o de ensinar os meus colegas da Saúde para que eles também possam prestar uma assistência de qualidade”, contou Pâmela.
Já Milena, que trabalha na Secretaria Municipal de Educação (SME), destacou que a importância de se praticar a inclusão nas escolas, o que já vem acontecendo em Volta Redonda.
“Tudo começa pela Educação e a inclusão dos surdos é muito importante. Nós temos vários professores bilíngues, inclusive escolas. Nós educadores precisamos ter a habilidade de nos comunicar com qualquer grupo”, disse ela, ressaltando que tem o desejo de ser intérprete em escolas.
A artesã Joyce Melo é voluntária em um projeto que ensina pessoas a andarem de bicicleta e contou que sempre foi apaixonada por Libras, por se tratar de uma “língua visual”. Ela disse que adorou o curso e aprendeu muito, mesmo em um nível básico de aprendizado.
“Recentemente descobri que sou autista e a Libras pode ser uma comunicação alternativa para mim quando estiver em um momento de crise implosiva, que às vezes a gente não consegue oralizar. Eu trabalho com atendimento e sou voluntária no projeto Bike Anjo, inclusive no último evento apareceu uma pessoa surda e eu consegui me comunicar com ela. Também trabalho como vendedora, então se precisar posso atender meus clientes por Libras”, afirmou.
Os diplomas foram entregues no auditório da UGB (Centro Universitário Geraldo Di Biase), onde as aulas acontecem, no bairro Aterrado. A cerimônia contou com a participação do secretário municipal da Pessoa com Deficiência, Washington Uchôa; da intérprete de Libras e coordenadora do curso, Eliete Guimarães; e de professores.
“Esta é mais uma etapa deste curso de Libras e a gente percebe que a cada turma que é formada, há um aumento no número de interessados em aprender a se comunicar com os deficientes auditivos de nossa cidade. Parabenizo o prefeito Neto, porque se não fosse ele a gente não teria hoje esta inclusão de uma forma tão real. O objetivo deste curso é ampliar, fortalecer e que mais pessoas possam ingressar. É a prova de que Volta Redonda está se tornando cada vez mais uma cidade inclusiva”, disse Uchôa.
As irmãs Pâmela e Milena Georgina procuraram o curso com o intuito de se capacitarem profissionalmente, mas o principal foi o de auxiliar os surdos e promover a inclusão social.
“Sou enfermeira e queria prestar uma assistência de qualidade, humanizada e inclusiva aos pacientes com quem eu trabalho. Percebo que há um déficit no atendimento ao paciente surdo. Às vezes a pessoa está em uma condição de dor e sofrimento, e ainda não conseguir se comunicar é muito preocupante. E durante o curso eu tive um novo foco, que é o de ensinar os meus colegas da Saúde para que eles também possam prestar uma assistência de qualidade”, contou Pâmela.
Já Milena, que trabalha na Secretaria Municipal de Educação (SME), destacou que a importância de se praticar a inclusão nas escolas, o que já vem acontecendo em Volta Redonda.
“Tudo começa pela Educação e a inclusão dos surdos é muito importante. Nós temos vários professores bilíngues, inclusive escolas. Nós educadores precisamos ter a habilidade de nos comunicar com qualquer grupo”, disse ela, ressaltando que tem o desejo de ser intérprete em escolas.
A artesã Joyce Melo é voluntária em um projeto que ensina pessoas a andarem de bicicleta e contou que sempre foi apaixonada por Libras, por se tratar de uma “língua visual”. Ela disse que adorou o curso e aprendeu muito, mesmo em um nível básico de aprendizado.
“Recentemente descobri que sou autista e a Libras pode ser uma comunicação alternativa para mim quando estiver em um momento de crise implosiva, que às vezes a gente não consegue oralizar. Eu trabalho com atendimento e sou voluntária no projeto Bike Anjo, inclusive no último evento apareceu uma pessoa surda e eu consegui me comunicar com ela. Também trabalho como vendedora, então se precisar posso atender meus clientes por Libras”, afirmou.
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