Exposição 'Línguas vivas ? tirinha na educação' é uma parceria da secretaria municipal de Cultura e o Sesc-RJGeraldo Gonçalves/Secom PMVR

Volta Redonda - Com a proposta de desenvolver diálogos sobre diferenças e semelhanças entre as linguagens, Volta Redonda inaugurou nesta quarta-feira (26), a exposição “Línguas vivas – tirinha na educação”. A mostra, que é uma parceria da Prefeitura de Volta Redonda, por meio da Secretaria Municipal de Cultura (SMC), e o Sesc-RJ (Serviço Social do Comércio do Rio de Janeiro), segue disponível para visitação na Biblioteca Municipal Raul de Leoni, na Vila Santa Cecília, até 6 de setembro, de segunda a sexta-feira, das 08h às 17h, com entrada gratuita.
A exposição reúne tirinhas dos personagens “Calvin e Haroldo”, “Armandinho” e “Macanudo”, criações dos cartunistas Bill Watterson (EUA), Alexandre Beck (BRA) e Ricardo Liniers (ARG), respectivamente. Com nove módulos expositivos e 36 tirinhas de 12 artistas, a exposição itinerante conta com curadoria da Azougue Cultural.
“O objetivo da proposta é lançar um olhar para as tirinhas a partir dos diálogos, diferenças e semelhanças entre diferentes línguas, convidando o público para o debate e reflexão diante da relação entre imagem e palavra”, ressaltou o secretário municipal de Cultura, Anderson de Souza.
A expectativa é que a mostra atraia crianças de todas as idades. Além das tirinhas, a secretaria de Cultura também vai disponibilizar papel e lápis para que os visitantes possam desenhar.
“Há um ambiente lúdico sendo exposto. Além das tirinhas educativas, temos tapetes, árvore de fibra e pufes. É uma exposição bem interativa. A proposta que é que as crianças possam interagir desenhando dentro desse ambiente, pois também vamos oferecer papel e lápis de cor para que elas desenhem e se expressem sobre o que está sendo mostrado”, disse o secretário, destacando ainda que escolas, grupos e outras instituições podem agendar visita através do telefone (24) 99305-5932.
Ana Paula Simonaci, curadora da mostra ao lado de Sergio Cohn e João Pedro Fagerlande, mencionou que um dos aspectos que chama atenção na exposição é o viés educativo com que se analisa essa forma de expressão. Desse modo, além de servir à contemplação, a exposição também se torna uma ferramenta educativa, dirigindo-se a estudantes e professores, do ensino básico ao acadêmico.
“A exposição pensa a língua como diversa, integradora, viva e dinâmica. Por isso o nome “Línguas Vivas”, que traz o plural e o vital, potencializando significados que constroem conceitos, desfazem preconceitos e estereótipos sociais, culturais e históricos”, explicou.
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